domingo, 8 de dezembro de 2013
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Respeito sempre (Jornal A Tarde - Coluna Opinião)
José Medrado
Mestre em família pela Ucsal e fundador da Cidade da Luz
medrado@cidadedaluz.com.br
José Medrado Mestre em família pela Ucsal e fundador da Cidade da Luz medrado@cidadedaluz.com.br A Sepromi, pelo governo da Bahia, lançou oportuna campanha do Novembro Negro 2013, tendo como base a reafirmação de que intolerância religiosa é crime. Vejo-me em fotos e outdoors com amigos que lutamos, permanentemente, para que um dia essa realidade assuma as consciências de nossa gente, não como favor, mas um acerto de contas com a história insana que segregou, mutilou e ainda persegue as religiões de matriz africana.
Repercuto sempre o que minha amiga Makota Valdina (makota não é nome próprio e, sim, da sua atividade no terreiro), diz quando afirma que o Candomblé não precisa de tolerância, mas, sim, de respeito. Verdade. Guardo em mim um sentimento de que tolerância é tudo aquilo que não aceitamos, mas... suportamos. Não se trata disso e, sim, de aceitação civil de que todos somos iguais em direitos e deveres perante as leis de nosso país. Llogo, aceite ou não, você deve respeitar a diversidade, a pluralidade, inclusive em matéria de fé.
Entendo que cada um de nós tem em sua fé a expressão de busca de um sentido, encontro de um sentimento, dentro daquilo que necessita e espera encontrar para dar razão de ser a sua própria vida. A melhor religião será sempre a que lhe der respostas e conforto. Religião é escolha e não imposição.
A partir de 1549, o Brasil começa a receber seres humanos da África: eram reis, rainhas, príncipes que foram arrancados de suas terras, ao lado de pessoas comuns, e trazidos para terem donos. Nada era respeitado, nem mesmo as suas crenças, o culto aos seus deuses. A fim de não perderem o contato com a sua fé, criam o sincretismo religioso, associando as suas divindades a santos católicos, para evitar, assim, de serem também impedidos de seus louvores, o que não adiantava muito, pois eram de qualquer forma perseguidos por suas crenças e religiosidade, como são até hoje.
Há muito já passou da hora de se respeitar a fé dessa gente perseguida, "que descende de seres humanos que foram escravizados.", bem dito por makota Valdina.
J. MEDRADO ESCREVE NA QUARTA-FEIRA, QUINZENALMENTE
J. MEDRADO ESCREVE NA QUARTA-FEIRA, QUINZENALMENTE
domingo, 17 de novembro de 2013
Obras Mediúnicas recebidas no feriado (15.11.13)
Aos que apreciam a arte mediúnica, eis três obras que recebi neste feriado: pintura de Duccio e as esculturas de Degas (Bailarina) e Rodin (Em Busca).
Duccio
Degas
"Bailarina"
Rodin
"Em Busca"
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
Estado e município (Artigo Jornal A Tarde - Coluna Opinião)
José Medrado
Mestre em família pela Ucsal e fundador da Cidade da Luz
É impressionante como os governos não elegem os trabalhos sociais sérios, de um modo geral, como prioridades de suas plataformas de ação. As instituições beneficentes, filantrópicas sempre ocupam lacunas deixadas pelos administradores governamentais, atuando em frentes que só guardam política pública de retórica e palanque. No entanto, essas instituições são tratada com o descaso, que vaza as raias do desrespeito e falta de compromisso. Recentemente, no contingenciamento de gastos do governo da Bahia, houve a suspensão do pagamento dos prêmios Sua Nota é um Show de Solidariedade. Registre-se que é um concurso, ou seja, as instituições que lutam com grandes dificuldades se esforçaram para aumentar a arrecadação fiscal do estado, e, na hora do pagamento, não recebem. Quem deve e não paga tem nome. Contigencie nas representações de secretários, por exemplo, não em ações sociais que visem à dignidade do humano .
De outra parte, houve majoração da renda per capita dos abrigados de Salvador, por parte do governo federal desde 2009, e a prefeitura não repassou coisa alguma. Nesse caso, a instituição que dirijo denunciou ao Ministério Público Federal e se encontra o denunciado sob diligente investigação.
Infelizmente, por outro lado, de quando em vez, a imprensa noticia superlativa generosidade dos governos a determinadas ONGs em montantes que gera inveja a qualquer instituição sem vínculo político partidário.
Fazer o bem está difícil, pois se, de um lado o egoísmo humano se exacerba, do outro, viramos mendigos institucionais dos governos, na busca do obrigatório retorno ao povo daquilo que pagamos em impostos e tributos. Quando será que os governantes se conscientizarão de que não é favor algum os pleitos dessas instituições e sim obrigação deles em atendê-las? Falo das instituições de cores neutras não as de matizes partidários, porque para essas as facilidades são assombrosas. É uma luta onde a motivação está só no bem, na esperança de que as coisas mudem.
J. MEDRADO ESCREVE NA QUARTA-FEIRA, QUINZENALMENTE
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Ideias totalitárias - Jornal A Tarde (Coluna Opinião)
José Medrado
Mestre em família pela Ucsal e fundador da Cidade da Luz
medrado@cidadedaluz.com.br
Hoje, eu iria escrever aqui sobre o prêmio que a Escola Municipal Carlos Murion, do complexo Cidade da Luz, ganhou do Ministério Público da Bahia, como sendo a melhor escola pública, entre as estaduais e municipais de Salvador. Sentia a necessidade de destacar o empenho dos comprometidos professores e toda a ação que a Cidade da Luz empreende para o êxito alcançado, na maioria, sem qualquer apoio do município, até agora.
Mas não gostaria de me estender pois, se de um lado, a educação brilha nessa nossa escola, do outro barbáries evidenciadas nos noticiários dão conta de que as pessoas estão tomadas por uma sanha preocupante contra os que pensam diferentemente dos seus posicionamentos. Falo do absurdo que A TARDE aqui noticiou, no último domingo, quando um grupo de manifestantes impediu o sociólogo Demétrio Magnoli de se expressar em uma mesa de debate na Flica, na cidade da Cachoeira.
Sob a acusação de racista, por se posicionar, em outras oportunidades, contra o sistema de cotas nas Universidades - já funcionando e dando excelentes e orgulhosos frutos -, o grupo o chamava de direita, e fazia performance até com uma cabeça de porco, exigindo que ele não se pronunciasse sob o tema que nada tinha com o cerne da manifestação. Onde fica o tal do “seu direito termina, quando o do outro começa”, considerando a livre expressão?
Tal episódio me remeteu, por analogia, ao livro 1984, de Orwell, que tinha na polícia do pensamento a função de descobrir e eliminar membros da sociedade que pudessem apenas pensar em desafiar o poder constituído. Atitudes desse jaez só nos faz lembrar de estados totalitários, onde o contraditório é execrado para a formação de uma única massa que, no culto da monoideia, não ouse a pensar, falar e escrever diferentemente do que alguns querem. Essa é a contraposição à educação, que deve formar valores discursivos, de diálogo e confronto de ideias, jamais de agressão de qualquer natureza, no calar forçadamente o contraditório.
MEDRADO ESCREVE NA 4a. FEIRA, QUINZENALMENTE
MEDRADO ESCREVE NA 4a. FEIRA, QUINZENALMENTE
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
SERÁ POSSÍVEL? CUSTO A CRER !
SERÁ POSSÍVEL? CUSTO A CRER!
No site UOL de hoje, vem uma denúncia de que foram encontradas cartas em uma sala do templo da Avenida João Dias, na zona sul de São Paulo, da Igreja Mundial do Poder de Deus, do Apóstolo Valdemiro Santiago, onde pedem a fiéis para se "passarem por enfermos curados, ex-drogados e aleijados" e assim "conseguir convencer mais pessoas a contribuírem financeiramente para a aquisição do canal 32". Será possível? Custo a acreditar, parece até uma armação pela tamanha desfaçatez e ignomínia do processo. Mas quando eu digo que estão querendo tornar o Brasil uma teocracia, dominando tudo...Veja a carta aí em baixo.
sábado, 19 de outubro de 2013
SOBRE A TRAGÉDIA (Leiam com calma, para reflexão honesta, consciente)
Fui concitado a expor aqui a minha opinião sobre esta tragédia que tanto chocou a todos. De pronto, afirmo que sobre dores humanas não cabe opinião, porquanto pessoa alguma tem condições de avaliar o sofrimento e a dor que dilaceram o coração de quem quer que seja, no cenário de uma tragédia. Posto, no entanto, o meu posicionamento, em expressão que julgo de consciência e princípio, resultado das minhas reflexões cristãs. Um fato: dois jovens foram mortos em um acidente, após um desentendimento no trânsito, cabe o apuro da polícia, da justiça, na qualificação das mortes e a possível responsabilização penal de quem o causou. Outro ponto: a médica que conduzia o carro do atropelo fez serviço voluntário na Cidade da Luz, durante muitos anos, sendo que de uns três para cá, ela não pode mais atender no Centro, abriu, no entanto, uma cota social em sua clínica para as pessoas encaminhadas por nós. Não a conhecia pessoalmente, fui abordado por ela dentro de um avião, pedindo-me para ser voluntária no Centro, dando-me, para tanto, o seu cartão. Não mais tive contato. Repassei o cartão para o setor específico. Contato feito, trabalho encaminhado. Por dever de consciência, quando fui instado, não poderia deixar de dizer o que é expressão da verdade simples e natural: Todos atendidos por ela sob nosso encaminhamento só tinham elogios. Não tenho aqui manifestação tendenciosa, de forma alguma, mas sentimento cristalino de debruço sobre os fatos, perfeitamente comprováveis. Um episódio não invalida o outros, em sentido algum. Naturalmente, neste mesmo momento que você lê, se conhecia, lembrará dos meninos que morreram e levantará também as qualidades deles, natural, você os conhecia. A quem não conhecia, entendo, não cabe ajuizamento, somente análise de fatos. Não sejamos veículos do despertamento de ódios, mas protagonistas da busca da verdadeira justiça.
A aplicação da justiça é um direito e dever de todos, que devemos exercer sempre. É preciso que em nome desta justiça não façamos o que nos indignamos nos outros.
Diante de comoções, dores...é indispensável o equilíbrio principalmente dos que não conhecem os envolvidos, a fim de não darmos vazão às nossas próprias dores, diante das dos outros.
Os familiares, amigos, principalmente a mãe de Emanuel e Emanuelle devem estar em uma dor, que Deus nos livre a todos, e que a justiça seja feita; mas também a outra família, seus amigos... seguramente estão em grande sofrimento. Seremos sempre produtos de nossas ações, e responderemos por elas, sempre, para o bem, para o mal e ou em ambas as interações. Só por estarmos neste mundo, estamos sujeitos a tudo, a qualquer momento. Pessoa alguma está livre do imponderável. Guardemo-nos sempre em oração e vigilância. Obrigado.
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Escola Municipal Carlos Murion, integrante da Cidade da Luz, ganha concurso do Ministério Público
Estou super orgulhoso da equipe da Escola Municipal Carlos Murion, da Cidade da Luz, pois quando se trabalha com amor, sem intenções senão da educação, tudo é possível. Parabéns a todo o corpo docente, com o seu empenho, dedicação e amor à nossa causa e Casa.
Wagner, Wagner... (Coluna Opinião - Jornal A Tarde - 16.10.13)
José Medrado
Mestre em família pela Ucsal e fundador da Cidade da Luz
Mestre em família pela Ucsal e fundador da Cidade da Luz
Wagner,
Wagner...
Epimeteu tinha em seu poder uma caixa que continha todos os males, que lhe fora dada pelos deuses. Avisou a mulher que não a abrisse. Pandora, vencida pela curiosidade, abriu, liberando todos os males lá contidos. Fechou rapidamente, mas era tarde, pois somente ficou um único bem: a esperança. Nietzsche, no entanto, em Humano, demasiado humano, considera a esperança como o pior dos males, pois prolonga o suplício dos homens. Dessa forma de contexto, a assinatura da construção da Linha 2 do tal sabido metrô de Salvador se torna uma esperança, com pintura forte de descrédito da possibilidade de uma viabilialização efetivamente rápida, por conta do velho saber do gato escaldado.
Passo, diariamente, pela frente da tal estação Brotas e a reação que compele a minha indignação é do questionamento de quem está pagando pelo absurdo de obras que se arrastam por 13 anos, sem que não tenhamos informação alguma de apenamento de responsáveis por aquele monumento à incúria e ao avanço ao dinheiro público!
O governador, com pompa e circusntância, trouxe a presidente para a assinatura, autorizando obras para a nova etapa, mas a antiga ainda está aí em um imbróglio infame. Wagne, Wagner, vejá lá, que esperança é essa que você está nos trazendo, a de Nietzsche ou a de Aristóteles quando diz que ela é o sonho do homem acordado?
A recorrente notícia de assaltos ao dinheiro público tem desenvolvido em muitos dos brasileiros uma infeliz banalização do errado, como se no código de consulta das ações governamentais, em seu sentido geral, amplo, estivesse grafado que os desvios são aceitáveis, já que acontecem de ordinário. Não podemos, de forma alguma, nos deixar cair nesta teia do é "assim mesmo", apascentados pela avalanche de notícias neste sentido que nos assoberbam, sufocando ações concretas de cidadania.
Por isso tudo, clamo: Wagner, Wagner, veja lá o que você está fazendo, pois neste momento penso, como Voltaire, que a esperança é um alimento da nossa alma, ao qual se mistura sempre o veneno do medo.
J. MEDRADO ESCREVE NA QUARTA-FEIRA, QUINZENALMENTE
terça-feira, 15 de outubro de 2013
Tela de Mary Cassat pintada no Perseverança, S. Paulo
Obra de Mary Cassatt que recebi no Perseverança, SP, no último sábado (sou suspeito hehehehe, mas achei linda). Pintada em cinco minutos.
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
Algumas telas que recebi ontem na pintura pública na Cidade da Luz
Algumas das telas que recebi ontem na pintura pública na Cidade da Luz. Espíritos novos entraram na equipe: americanos e australianos e trouxeram inovação da técnica, com uso até de escova de sapato.Nunca vi nada igual (rs). O público foi muito generoso em adquirir as telas para a nossa Cidade da Luz. Na ordem: Monet, Boudin, Conder, Gauguin e Redon. Na pintura mediúnica não basta apenas ser bonita, nem tampouco a assinatura ser igual as das obras em vida. Precisa ter as mesmas características das obras que eles fizeram quando encarnados.
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
domingo, 28 de julho de 2013
Exposição de esculturas mediúnicas na Home Artefacto - a partir de 02 de setembro
Cheio de novidades: a partir do dia 2 de setembro, até o final do mês,(só a abertura será para convidados, o espaço não é muito grande) Larissa Bicalho - Home Artefacto (Jardim Brasil- na Barra) estará fazendo uma exposição com as esculturas mediúnicas recebidas por mim. Um aperitivo para vocês, não poderei mostrar mais hehehe, surpresa.... Uma barroca e as demais em estilo bronze.
quarta-feira, 24 de julho de 2013
quinta-feira, 18 de julho de 2013
Motivo de satisfação - Rádio Metrópole líder em audiência em todos os horários
Estou todo metido hehehe... O IBOPE registra que no segmento das rádios de notícias da Bahia, a Metrópole é líder em todos os horários... e o meu programa, SINTONIA, tem o dobro da audiência mesmo somando as audiências das duas rádios que estão abaixo da Metrópole. Vocês me ouvem é nisto que dá....hehehehe
terça-feira, 2 de julho de 2013
domingo, 16 de junho de 2013
quinta-feira, 13 de junho de 2013
Pensamento de Frei Carlos Murion acerca das ingratidões
Palavras de um dos meus mestres espirituais, Frei Carlos Murion, acerca das ingratidões, indiferenças...trairagens de amigos (fui buscar no meu - dele - baú de citações que coleciono:
"Há almas que se entristecem e se decepcionam afirmando que amigos mudaram de comportamento. As pessoas, em geral, são o que são e se revelam com o tempo. Assim, a decepção é apenas a chegada da real visão à sua razão do que sempre foi e você não via. Então, agradeça e siga..."
domingo, 9 de junho de 2013
quarta-feira, 29 de maio de 2013
Donos do Brasil - Artigo publicado no jornal A Tarde - Coluna Opinião, em 29.05.13
José Medrado - Mestre em família pela Ucsal e fundador da Cidade da Luz medrado@cidadedaluz.com.br
A frase “Le Brésil n’est pas un pays serieux“ – “O Brasil não é um país sério” – atribuída a Charles de Gaulle, em verdade é de autoria do diplomata brasileiro Carlos Alves de Souza Filho, embaixador do Brasil na França entre 1956 e 1964, genro do presidente Artur Bernardes. O vaticino, em verdade, se estabeleceu como uma espécie de premissa conceitual da nossa Nação, o que, infelizmente, é verdade.
Aqui fica no comando do País um denunciado por vários crimes; o partido do presidente de uma comissão que envolve defesa de minorias vai ao Supremo Tribunal Federal contra iniciativa que iguala todos os brasileiros perante as leis, no caso a convalidação do casamento homoafetivo; tem-se a cultura de que há leis que pegam, aplicam-se, e outras que não; constrói-se um estádio de futebol em Brasília com mais de R$ 1 bilhão, tendo apenas como detalhe que por lá o futebol é quase inexistente; o caro leitor poderá sair lembrando de dezenas de outras situações.
É claro, portanto, que o País não é sério, mas agora vem uma incômoda pergunta: E de quem é o Brasil? Por análise em última instância da Constituição, art 1º., parágrafo único, é do povo. Acredite quem quiser, não se esqueça: o país não é sério. Como se não bastassem todos os desmandos dos "compatriotas", ainda somos maltratados, espezinhados pelas holdings internacionais que se apropriam de tudo, telefonia, energia e fazem o que querem, e nós, pobres consumidores, precisaremos sair correndo aqui e ali para não amargar prejuízo algum, já que o Estado é leniente com esses donos dos serviços. É a telefonia celular, fixa... a desrespeitar a todos; por aqui, é a COELBA, ou melhor a Neoenergia, em situação que em qualquer país sério já estariam falidos por multas milionárias, pela constante descontinuação de fornecimento dos seus serviços. Pois é, este é o Brasil.
J. MEDRADO ESCREVE NA QUARTA-FEIRA, QUINZENALMENTE
sexta-feira, 17 de maio de 2013
domingo, 5 de maio de 2013
Palavras de Frei Carlos
"As pessoas nem sempre são o que querem ser, pois há momentos que elas são o que precisam ser."
Então, diante desta situação que você passa agora, talvez até nem dormiu direito, talvez escrevi até para você mesmo (a), vai saber!!! O que, como você precisa ser? Tolerante, paciente, radical, intransigente, vertical, indiferente, incisivo(a), generoso (a)... o quê? Escolha, decida e não se arrependa. É a vida que segue.
sexta-feira, 3 de maio de 2013
Um pedaço da minha oficina de trabalho
Um pedaço da minha oficina de trabalho. Conclusão de uma obra de Aleijadinho feita nesta madrugada. Penso em buscar uma loja para pôr estes trabalhos mediúnicos, em função de pedidos. Até. A gente se vê.
O sentido da fé (Artigo publicado no jornal A Tarde - Coluna Religião)
Nestes dias atuais, que vemos a todo instante discussões em todas as mídias e redes sociais acerca do papel da religião, posicionamentos de representantes religiosos de todos os matizes morais e interesses, entendo cabível avaliarmos e refletirmos sobre o papel da fé na vivência pessoal e, também, no sentido mais amplo de sociedade. Fé é uma palavra de origem latina que significa fidelidade traduzida como uma opinião firme de algo que se tem como verdade, sem que haja a necessidade de qualquer prova objetiva, pois se tem a confiança no que se lê ou ouve, sem contestar, colocando o que não se explica como mistérios da fé. Há, no entanto, religiões que se propõem ao convívio com a razão, o que nem sempre é vivenciado pelos seus adeptos. Os problemas em torno da fé surgem quando se ouve qualquer coisa de quem se tem "confiança" e, a partir daí, as suas proposituras, os seus conceitos e/ou as suas justificativas sobre as mais variadas situações de vida, por mais esdrúxulas que sejam, se tornam verdades inalienáveis, passíveis de defesa férrea, sem o crivo do bom-senso ou mesmo de análise.
Ora, a fé deve ser a zona psicológica de conforto de quem busca compreender, confortar-se, encontrar força, suporte, alívio. Dessa forma, infere-se que fé é produto pessoal que não pode ser imposto, determinado, mas abraçada por convencimento, conquista. Não posso, dessa forma, querer que todo um país se ajoelhe aos impositivos, parâmetros, conceitos da fé. Não tenho o direito de achar que a minha fé, que em determinado momento serviu à minha visão de vida, se torne em instrumento para todos, dentro do mesmo propósito que a busquei. Pior: não me cabe impor como verdade situações que não dizem nada a um cem números de pessoas.
A fé, assim, tem se tornado um instrumento de trânsito da arrogância humana, em uma total falta de conexão entre o sentido da fé-vivência com uma realidade proselitista, xiita, desagregadora, em franco contraponto às propostas que a fé traz em seu sentido de apascentamento, apaziguamento.
Entendo, desse modo, que o meu conteúdo de fé cabe a mim, e aos que me buscam querendo checar esse meu sentido de vida religiosa e/ou compartilhar os seus entendimentos com os meus, dando, assim, origem às comunidades. Não consigo entender, por outro lado, uma fé que queira agir na forma de vida de pessoas que sequer têm vontade de se conduzir por esta ou aquela religião. A vida em sociedade deve ser conduzida por leis, normas, estruturas de polis que gerem urbanidade, entendimento, jamais tensão permanente de conflito. Religião, conceitos de religião não devem conduzir a sociedade
JOSÉ MEDRADO / MÉDIUM, FUNDADOR E PRESIDENTE DA CIDADE DA LUZ
quarta-feira, 1 de maio de 2013
Aos que acreditam: 04 momentos de um grande trabalho dos espíritos
Aos que acreditam: Quatro momentos de um grande trabalho dos espíritos - elogio porque não me sinto senão um cinzel nas mãos deles, mesmo, mesmo (no caso Frei Agostinho de Jesus). Encanta-me este efeito de madeira envelhecida que eles fazem. A mim fica uma impressão de uma obra de museu, desgastada. Concluímos agora.
segunda-feira, 29 de abril de 2013
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