segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Tela de Monet que acabei de receber neste último dia do ano

Acabei de receber esta tela de Monet, onde ele homenageia a fé dos que creem, mesmo não sendo a sua: Flores para Iemanjá – foi o nome que ele deu, notem o azul e branco, cores do Orixá e os tons rosas, da feminilidade, em sua concepção. É sabido na prática que nada muda com o passar de um dia, de um determinado horário, mas o poder simbólico que isto traz é imenso para que cada um se sinta fechando um ciclo e abrindo outros. A cada ciclo que termina o ser humano se sente mais fortalecido, renovado para um recomeço, como que houvesse uma nova carga de estímulo e coragem, pois afinal de contas acabou um ano. As coisas negativas ficaram para trás, agora é vida nova, novos projetos. Há estudiosos que chegam mesmo a dizer que, se não houvesse o Revéillon, as pessoas não suportariam as cargas de seus padrões emocionais de vida, pois o tal festejo da mudança do ano gera uma sensação de controle do destino, pois se eu faço nele os meus rituais pessoaais, estarei no domínio da “sorte” da minha vida. Então, faça o que a sua fé inspira, buscando na confiança de que tudo será melhor... pule ondas, jogue flores ao mar, defume sua casa... sei lá, o que representar para você bons fluidos, boas energias. FAÇA E FELIZ TUDO EM 2013, é o que desejo a vocês. 

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Reta final de 2012

Reta final de 2012, eu não tenho dúvidas que se agora você que me lê se perguntar o que mais lhe falta na vida, não tenho dúvida que você dirá: PAZ. Verdade, estamos vivendo dias sem paz...no trânsito, no trabalho, em casa, em nossa alma. 
Então, como cantou John Lenon: 

Imagine todas as pessoas vivendo a vida em paz Talvez você diga que eu sou um sonhador Mas eu não sou o único Eu tenho a esperança de que um dia você se juntará a nós. E o mundo será um só.

Vamos, então, começar em nós a paz que queremos receber do mundo, dos outros? Tenha dias em paz, para melhor arrumar os seus projetos e estratégias para 2013. Você precisa aprender a contar com você, pois por mais amores, amigos que tenha, só você é o artífice, o construtor de sua vida, do seu futuro, inclusive de sua paz. E tome como verdade que nada, nem ninguém vale a sua PAZ.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Escultura mediúnica (Frei Agostinho de Jesus)

Esta escultura é mediúnica, em terracota policromada, que recebi de Frei Agostinho de Jesus 
 

Teorias da paz - Jornal A Tarde (Coluna Opinião)








José Medrado 
Mestre em família pela Ucsal e fundador da Cidade da Luz 
 medrado@cidadedaluz.com.br 

 É natural nestes dias que acontecem agora as religiões, inclusive a minha, fazerem manifestações em torno da paz. São eventos, caminhadas, palestras... tudo muito válido para a reflexão. No entanto, permita-me, eu me pergunto: e a distância entre os eventos e as práticas como se caminha? Passam realmente por ações ativas, realizáveis ou ficam apenas nas figuras de retórica, no politicamente correto? Será que estamos levando para os nossos centros, templos, igrejas a diversidade religiosa, por exemplo? O terreiro de candomblé Ilê Axé Ayrá Izô, em Brotas, recebeu ordem de despejo, pois os seus dirigentes não buscaram a convalidação legal de área a eles doada pelo falecido proprietário. Qual foi a iniciativa das comunidades religiosas? 

Há muito por se fazer no campo da harmonia entre as religiões. Há os que fazem, mas são poucos, de fato. Penso, inclusive, que já está na hora de acabar com o discurso do sincretismo religioso, em relação ao candomblé, lembrando que ele (o sincretismo) surgiu para driblar a intolerância religiosa dos senhores de ontem. Não há mais espaço para um Estado se jactanciar do seu sincretismo; é pregar superioridade, pois o candomblé é uma religião com a sua estrutura própria, e precisa ser reconhecido assim. 

Recentemente, encheu-me de orgulho o meu querido amigo de luta contra a intolerância religiosa, o pastor evangélico Djalma Torres, que recebeu da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, no último dia 17, em Brasília, o Prêmio de Direitos Humanos 2012. O prêmio consiste na mais alta condecoração do governo brasileiro a pessoas físicas ou jurídicas que desenvolvam ações de destaque na área dos Direitos Humanos. Foi em reconhecimento da sua luta a favor do ecumenismo e do diálogo interreligioso. Djalma tem feito acontecer, há mais de 30 anos, indo, recebendo amigos que granjeou no seu caminhar por todas as religiões. Uma referência, de fato. Destarte, que derrubemos os muros, mantenhamos as concepções pessoais, mas façamos o compromisso com os nossos ideais conciliatórios independentemente de datas.

J. MEDRADO ESCREVE QUINZENALMENTE NA 4a.-FEIRA

domingo, 9 de dezembro de 2012

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Noite da Gratidão (11/12) - A Cidade da Luz terá posto de coleta de sangue (HEMOBA)

Foto do ano de 2011 - Noite da Gratidão na Cidade da Luz

A Cidade da Luz, mantendo a histórica parceria com a Fundação HEMOBA - Hematologia e Hemoterapia da Bahia, contará com um "Posto de Coleta Itinerante" para coleta de sangue, no dia da Festa da Gratidão. 

As doações de sangue recebidas são processadas pela HEMOBA, produzindo os hemocomponentes (concentrados de hemácias, plaquetas e outros), que são fornecidos aos pacientes do SUS nos hospitais da rede própria de assistência, seja estadual, municipal ou federal, e também nos hospitais contratados do SUS, em qualquer tipo de gestão, na Bahia. 

CRITÉRIOS PARA DOAR SANGUE:
- estar em boas condições de saúde
- estar pesando acima de 50 kg
- ter entre 16 e 67 anos. Menores de idade só podem doar com autorização formal e presença do responsável

RECOMENDAÇÕES MÉDICAS:
- estar bem alimentado, evitando alimentos gordurosos
 - ter dormido o mínimo de 6 horas na noite anterior - não ter ingerido bebida alcoólica 12 horas antes da doação
- não ter fumado nas últimas 2 horas

NÃO PODERÃO DOAR:
- quem estiver gripado ou com febre
- mulheres grávidas, em amamentação ou no período de três meses após o parto
 - aqueles que tiveram hepatite após os onze anos de idade
- quem utiliza drogas injetáveis

Importante: no momento da doação, é obrigatório apresentar documento original com foto, emitido por órgão oficial e válido em todo o território nacional.

 Data: 11 de dezembro de 2012 (3ª feira)
 Horário do atendimento: das 12h às 18h 
Local: Cidade da Luz - Pavilhão Assistencial

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

O espírita e a indignação - Jornal A Tarde (Coluna Religião)

Existem algumas práticas nocivas ao processo de se sociabilizar a doutrina espírita em um patamar onde a construção de um homem melhor não nasça de uma atitude contemplativa. Torna-se indispensável o posicionamento cidadão do espírita, reivindicando, contestando, agindo em benefício de um mundo melhor, mais justo e equânime. Não se pode, em forma de uma atitude pseudo-superior, estar à parte do mundo, de suas misérias e dificuldades, só pensando em “Nosso Lar” ou nas “Violetas na Janela”.
O cristão espírita é destemido e confiante, pois obra para melhorar a sociedade, em seu conjunto de ação por um mundo melhor.
Estar à margem das discussões sociais do mundo em que vive é pura arrogância, de quem não se sente inserido em um contexto de ação e transformação.
A questão n º 573 de O Livro dos Espíritos nos posiciona com clareza meridiana: "Em que consiste a missão dos Espíritos Encarnados? - Em instruir os homens, em lhes auxiliar o progresso; em lhes melhorar as instituições, por meios diretos e materiais".
Ora, como melhorar as instituições sem estar nelas, dando o exemplo de comprometimento com o bem coletivo?
Assim, teremos sempre que repudiar toda e qualquer ação que atente contra a sociedade em que nos encontramos. Não iremos fazer das nossas tribunas espíritas palcos de desagravos ou de avaliação desta ou daquela conduta, mas não poderemos deixar de nos indignarmos com a miséria do salário mínimo, com as filas do INSS, com a incúria dos governantes diante da corrupção, violência, desmandos.
O grande e admirável pensador espírita Deolindo Amorim, em O Espiritismo e os Problemas Humanos, peroliza: "Para os espíritas, finalmente, o Cristianismo não é apático. Se, na realidade, o cristão ficasse apenas na fé, rezando e contemplando o mundo à grande distância, sem participar do trabalho de transformação do homem e da sociedade, jamais a palavra do Cristo teria a influência ponderável. O verdadeiro cristão, o que tem o Evangelho dentro de si, e não apenas o que repete versículos e sentenças, não pode cruzar os braços dentro de um mundo arruinado e poluído pelos vícios, pela imoralidade e pelo egoísmo".
Assim, não deveremos ser alienados. Os nossos órgãos representantes, ainda que de uma forma não hierarquizada – graças a Deus – poderiam se manifestar repudiando tudo que vai de encontro aos princípios de igualdade, solidariedade e fraternidade, que balizam a ação espírita no mundo.
Não haveremos de continuar achando que somos os “puros” que não poderemos nos “misturar” com estes espíritos inferiores. Precisamos agir com a firmeza de que Jesus nos instruiu: sim, sim; não, não. No dia em que o ser humano deixar de se indignar, ele será uma máquina, um robô programado apenas para existir, nunca para viver, pois viver significa se comprometer, expor-se, lutar. Fazer de sua vida uma história de acréscimo do novo, em si e na sociedade em que atua.
A omissão jamais trará paz de consciência, ainda que a anestesie.
 
JOSÉ MEDRADO / MÉDIUM, FUNDADOR E PRESIDENTE DA CIDADE DA LUZ
 

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Ajude as obras assistenciais da Cidade da Luz - Natal Shopping Piedade Solidário

Ajude a gente aí, vai. Se, efetivamente, ganharmos este carro, iremos dividir o prêmio com a Instituição Beneficente Conceição Macedo que cuida de crianças HIV positivas. Você só poderá votar lá no shopping, mas não precisa comprar nada, é só chegar e dar seu voto. Ajude a gente e obrigadão. 

AJUDE AS OBRAS ASSISTENCIAIS DA CIDADE DA LUZ
A Cidade da Luz foi selecionada junto com mais quatro instituições de caridade, pelo Shopping Piedade, para concorrer a um carro. 

Entre os dias 03 e 31 de dezembro de 2012, o Shopping Center Piedade (rua Junqueira Ayres, nº 8, Barris) executará a campanha Natal Piedade Solidário, e permitirá que seu público visitante, independentemente da realização de qualquer compra em qualquer das lojas do shopping, vote na instituição de caridade, na qual desejaria que a parceira do shopping, a concessionária Frutosdias, doasse um automóvel Chevrolet Montana LS 1.4. 

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Telas mediúnicas produzidas ontem, na Cidade da Luz

Escultura de Renoir

Aprendi isto com Renoir, espírito: "A arte não é a apenas o que vemos, mas a concretização do sentimento do autor que conecta com a do expectador.". Esta escultura eu a recebi dele.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Brasil bandido - Jornal A Tarde (Coluna Opinião)

O Brasil necessita deixar de ser conceituado pela miopia ufanista de propagandas governistas que insistem em colocar o nosso País como se fosse a oitava maravilha do mundo. Difundem-se, inegavelmente, conquistas sociais de grande relevância à tentativa de diminuição desta zona abissal que separa as estratificações sociais existentes por aqui. É preciso, no entanto, não deixarmos de focar que uma nação não se faz de marketing institucional, que busca apenas realçar o que, a priori, deve ser uma obrigação inalienável de seus governantes: crescimento econômico.
 
A visão que se tem do Brasil no exterior longe está de ser a de um País comprometido com os valores da decência cidadã. Ainda recentemente, quando estive, a convite, no Arthur Findlay College, na Inglaterra, considerada a maior instituição de formação de médiuns do mundo, o que se tinha como corrente era que o Brasil ainda é um país de total desatenção a princípios de ética, de respeito ao dinheiro público e de uma corrupção endêmica. Naturalmente que, como brasileiro, em debates que tinham como fundo a vivência religiosa em minha terra, fiquei em desconforto, pois da nossa família falamos nós, não os outros. Não poderia, entretanto, achar infundadas as considerações, posto que verdadeiras.
 
Ainda que saibamos teoricamente, tive, no entanto, recentemente, a concretização dessa visão global do nosso País, ao assistir a um filme americano, em um desses canais fechados: Velozes e Furiosos V, Conexão Rio, todo rodado em terras cariocas, que descreve uma polícia totalmente comprada e corrupta, a ponto de em determinada cena uma policial – atriz americana, claro – ser chamada a incorporar a uma equipe de policiais da terra de tio Sam porque era a única não corrupta no Estado. E mais: a grande fortuna de um bandido era toda ela guardada, protegida, conscientemente, dentro de um quartel militar do Rio de Janeiro com total proteção oficial. Pois é, assim que eles nos veem: uns pobretões que estamos melhorando economicamente, mas que continuamos com cachaça, carnaval, futebol e bandidagem.
 
José Medrado Mestre em família pela Ucsal e fundador da Cidade da Luz

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Há poucos dias, acompanhei por muitos órgãos de imprensa a explicação que o presidente da Bolívia, Evo Morales, deu para o aumento líquido do seu patrimônio em 253% desde que chegou ao poder em 2006. Inegavelmente, a Sua Excelência foi de uma criatividade inusitada para o meio. Guardo preocupação com a sugestão que ele lançou para muitos dos senhores políticos brasileiros, quando se justificou que esse crescimento foi em função dos presentes que ganhou do povo, interrogando inclusive: “Que culpa tenho eu?” E acresceu: “Se o povo vai me presenteando e presenteando, o patrimônio vai seguir aumentando”. É claro que foi realmente presente do povo, quando nele votou, fazendo-o ganhar a presidência, mas desfaçatez chega às raias do risível se não fosse o cinismo que caracteriza certos políticos, a ponto de gerar uma indignação sem paroxismo. Se virar moda por aqui essa desculpa, valha-me, Deus.
 
Infelizmente, no entanto, somos levados a aceitar que realmente cada povo tem o governo que merece, pois em verdade todos que elegemos representam um naco da sociedade, do que somos, pensamos e concordamos. Lembro-me que uma pesquisa feita pelo Ibope na época da explosão do mensalão reportava até que ponto as pessoas são coniventes com a corrupção e se elas praticariam as mesmas ilicitudes se estivessem no lugar dos políticos. Foi um resultado lamentável, pois revelou o quão tolerante e corrupta é grande parte da população (75% dos entrevistados), e mais ainda, essa maioria revelou na pesquisa que faria a mesma coisa se estivesse no poder. Concluímos, portanto, que de fato, os políticos são um reflexo, uma parcela da nossa população.
 
Isso ficou patente quando um programa de televisão interativo, Você Decide, da Rede Globo, entre 1992 e 2000, que tratava do assunto “seguir a ética ou levar vantagem da oportunidade”, em avaliação, a votação do público, não raramente, era no sentido de se aproveitar da chance e tirar proveito em benefício próprio, independentemente de prejuízo causado a terceiros, ou mesmo de prática de algum ilícito, pois é...
 
José Medrado Mestre em família pela Ucsal e fundador da Cidade da Luz

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Inveja e Despeito: o que diz frei Carlos Muirion

Grande e absoluta verdade, como sei disto. Lembro-me também de um pensamento de frei Carlos Murion, um dos mentores da Cidade da Luz, quando afirma: "A inveja e / ou despeito de alguém contra você, ainda que não confessados, mas percebidos por palavras e ações, devem sempre ser encarados como lisonja às suas conquistas e vitórias, pois a quem é indiferente pessoa alguma dá atenção.".

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

O que diz frei Carlos sobre a morte

Amanhã se sentir necessidade, chore o seu amor que partiu, mas tenha em mente o que frei Carlos acabou de me dizer:

"A morte não é o fim da vida, é o começo de uma saudade, de uma presença que se foi, mas se faz viva em nossas vidas pelo que é e fez.".

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Orfanatos existem - Jornal A Tarde (coluna Opinião)

Em momento em que a cidade de Salvador revitaliza a sua esperança com a eleição de um novo prefeito; quando as mazelas de nossa cidade são enumeradas, levando naturalmente o novo alcaide a fazer a sua lista de prioridade, espero que os abrigos não sejam esquecidos, uma vez que não ouvi nada deles ser falado por ninguém. Talvez haja confusão, depois que houve a substituição da palavra orfanato por abrigo e, hoje, por casa de acolhimento. Há sempre uma incompreensão quanto ao que sejam as indispensáveis creches e o que seja um abrigo. O certo, no entanto, é que não vi proposta alguma direcionada aos abrigos, considerando, inclusive, que Salvador não tem abrigo algum na sua rede pública, pois todos estão sob a direção de ONGs e instituições filantrópicas.
 
Fala-se muito de creche, com propriedade e real necessidade, mas o poder público não pode se esquecer que os abrigos são os grandes responsáveis por terem caráter de moradia, na busca de reinserção familiar de crianças e adolescentes em situação de risco social ou abandonadas. É uma rede que sente na pele o desespero do descaso de quem deveria tratar com todo o carinho e deferência, pois se houver uma insatisfação a ponto desses postos de auxílio resolverem fechar as suas portas, a prefeitura porá a mão na cabeça, porque não tem para onde encaminhar criança alguma, em regime de abrigamento, internato.
 
O próprio Ministério Público está sendo desrespeitado, quando, há oito anos, fez um TAC – Termo de Ajustamento de Conduta com a prefeitura, fazendo-a se comprometer a reajustes anuais da renda percapita passada aos abrigos, o que, claro, nunca foi cumprido.
 
A vergonha guarda os seguintes percentuais: do estabelecido como renda para a sustento de uma criança abrigada, acordou-se que a prefeitura e o Estado ficariam cada um com 20% dos custos, logo 40%, e as instituições com 60%. Pois é, essas instituições fazem o que é da obrigação dos poderes constituídos e se sobrecarregam com o maior custo. Toda a rede de abrigo, dessa forma, espera uma atenção mais carinhosa e ativa do novo prefeito eleito de Salvador.

José Medrado
Mestre em família pela Ucsal e fundador da Cidade da Luz

domingo, 14 de outubro de 2012

Alguns aspectos da minha viagem doutrinária

Usando meu período de férias do Tribuna Regional do Trabalho, onde sou funcionário concursado há 31 anos, fiz um tour doutrinário na Europa, o que vem ocorrendo, anualamente, a convite da Igreja Espiritualista da Grã-Bretanha e de instituições espiritualistas. Foi muito corrido, estive em seis países, fiz doze palestras e dez trabalhos de pintura mediúnica, sendo produzidas mais de cem telas. O pouco tempo que sobrou deu para estar em alguns pontos turísticos das cidades que não conhecia.

Arthur Findlay College

Interior do "College"
Descendo para a palestra

Com a conhecida médium Eileen Davies responsável pela semana escocesa no Arthur Findlay College da qual participo anualmente, desde 2005  


 Berlin

Este era um ponto de divisa entre Berlim Oriental e Ocidental, no pós guerra. Estou apontando a foto do ontem e onde estou hoje, o que era o lugar. Aí havia um posto de checagem americano, onde vocês veem a representação abaixo. Ver parte do muro e fotos das pessoas tentado passar para o lado ocidental foi algo doloroso, porque eu fiquei imaginando famílias separadas por um muro. O muro passava por meio de casas, que tinham suas portas, janelas vedadas... dividiu metrô, rio... 

Representação do posto de divisa entre as duas Alemanhas, quando da época do muro 

Praga

A conhecida Ponte Carlos (em tcheco Karlův most) é a ponte mais velha de Praga, e atravessa o rio Moldava da Cidade Velha até a Cidade Pequena. É a segunda ponte mais antiga existente na República Tcheca

sábado, 13 de outubro de 2012

Tela de Toulouse: ocorrência interessante

Vejam que ocorrência interessante: aconteceu em Obdam, cidade da Holanda, na Igreja de Obdam,que funcionou como cerimonial para o evento (palestra e pintura mediúnica).

 
O que diz acima:
Esta tela de Toulouse Lautrec tem uma história interessante - quando acabou de ser pintada, Toulouse chamou-a de "Saudade" – retratou uma jovem com ar melancólico olhando para trás. Então, uma senhora da plateia comentou, de imediato, que era a sua filha falecida, e que durante o trabalho havia pensado muito na saudade que sentia dela. Essa senhora adquiriu o quadro.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

O que diz Carlos Murion sobre "Liberdade"

Neste momento de polarização política, com torcidas para um lado e outro, penso ser interessante refletir nas palavras do mentor da Cidade da Luz, Frei Carlos Murion:

"Liberdade é o direito de se fazer e falar tudo que se quer, nos limites das leis e da boa educação, pois o verdadeiramente livre é aquele que se prende à boa regra de convivência."

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Liberdade demais Jornal A Tarde (Coluna Opinião)

Calma, calma! Antes que você comece a leitura deste meu texto com atitude preconcebida de sua abordagem, falo de uma liberdade específica, a dos jovens. Recentemente, a Bahia se viu em discussão por conta da acusação de estupro, do qual nove jovens da banda New Hit estão sendo acusados por duas jovens do interior do Estado. É fato que ainda ouvimos vozes que tentam desancar essa garotada que vive em função da exibição de seus corpos, em apelo constante à exacerbação de uma prematura sexualidade, mediante músicas apelativas, coreografias degradantes. No entanto, nada disso é fator que apoie qualquer conduta que empreenda violência a uma relação sexual, mesmo que consensual. É fato, não se discute, e cabe à legislação que regula as condutas humanas mediante suas instâncias estabelecer os apenamentos e corrigendas. Foco a análise , no entanto, nesses padrões de comportamento que estamos vendo na condução de crianças e adolescentes que têm carregado um valor moral que enseja a uma distensão muito grande do que seja liberdade e um tudo pode.

Acredito, em razão de a sociedade estar em constante mudança dos seus valores e condutas, que está havendo um certo descompasso de entendimento por parte dos pais do que seja, realmente, sintonia com os novos tempos e suas especificidades e comportamento mais firme com os seus filhos, na implementação de valores morais. Tenho registrado muito essa angustia por parte das famílias. Fato é, seguramente, que, por mais que alguns propugnadores do caos se refiram à família como uma estrutura totalmente falida, o que discordo completamente, em nome de ausências sempre crescentes, os pais ou representantes desses papéis estão deixando que a formação e orientação dos seus educandos passem pelas redes sociais, letras de pagodes, ou o que valha, sem uma discussão, avaliação do composto dessas fontes. Sem sombras de dúvidas, é a velha e conhecida falta de diálogo, que desde Rousseau já se pugnava. Ainda acredito que autoridade familiar se conquista com diálogo e, quando preciso, firmeza, como vacinas a este mundo.

José Medrado
Mestre em família pela Ucsal e fundador da Cidade da Luz

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Fantasmagoria do Fantástico Jornal A Tarde (Coluna Religião)

Ao que tudo indica, acabou a série do Fantástico - Phantamasgoria - onde, a cada semana, o seu apresentador, acompanhado de um mágico, ilusionista profissional, levantava casos tidos como de aparecimento de fantasmas, com objetivo de desconstrução das chamadas “lendas urbanas”. Recebi, consequentemente, algumas considerações de que o programa estava desqualificando a fé, “detonando” princípios que poderiam ter a sua verdade, mas que estavam sendo ridicularizados. Honestamente, achei o quadro muito fraco, um grupo de pessoas vivenciando seus medos, como tarefas bobas, no âmbito do que se propunha o programa. No entanto, mais uma vez, vi reafirmado o entendimento que guardo e divulgo, que não podemos cair na vala de muitas religiões, colocando um vento transverso, por exemplo, à conta de presença espiritual ou o que valha.
 
É muito fácil verificar a erva daninha invadindo o terreno do vizinho, mas quando se trata do nosso... Vemos muito, nos meios espíritas, referências à fanatização dessa ou daquela corrente religiosa, mas encontramos também em nossas hostes um sem número de pessoas fanatizadas, inclusive por médiuns. É um tal de divulgar que temos uma religião que se apóia na razão, mas vivemos proclamamos coisas insanas, pieguices sem sentido, devotamentos esquisitos, sem falar no passar responsabilidade de tudo aos espíritos.
 
Se nós, dirigentes e médiuns, tivéssemos um compromisso maior com os fatos, sem o fantasioso, que para uns é ponto de autoafirmação, para outros pura e simples enganação mesmo, as verdades científicas não chocariam; há ainda os que imitam para ser igual ao imitado, sem se questionar se o imitado, de fato, é bom. É um desencontro sem fim, que gera, aos que pensam, exatamente o que vemos por aí: pessoas desacreditando, outras nem crendo porque, efetivamente, foram passadas fantasias, com o velho interesse de sempre das religiões, formar fileiras, para exibir poder. Só que no Espiritismo isso nem vem acontecendo, visto que o crescimento de seus adeptos é pífio. Talvez seja até por isso mesmo: desconstrução de fantasias cultivadas por décadas.
 
Penso que aí caberia uma ação em pontuada das Federações Espíritas, esclarecer com isenção, mas o pior é que elas próprias são núcleos semeadores da fantasia, ignorância. Ao que parece, o movimento espírita vai ficar assim como está, para muitos, emperrado, ultrapassado e fadado a ser colocado em xeque, toda vez que vierem à sociedade notícias sobre pseudo aparições de espíritos, que, se de fato há os fajutos, como os demonstrados, existem os verdadeiros, mas fica tudo na vala comum, uma vez que ainda vemos fanáticos espíritas, inclusive pregadores, afirmando de um todo, desde que epilepsia é mediunidade não cuidada, até vento de fresta como presença espiritual.
 
É só olhar na sociedade e se questionar: onde os jovens médiuns? Onde a renovação de palestrantes, realmente.? Não falo do antigo em aparente roupagem nova. Onde? Pois é...
 
JOSÉ MEDRADO / MÉDIUM, FUNDADOR E PRESIDENTE DA CIDADE DA LUZ
 

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

"Burocratazinho" de onde? Jornal A Tarde (Coluna Opinião)

Está causando grande estranheza aos servidores federais a falta de compromisso de um governo dos trabalhadores em negociar reajustes salariais. Vê-se uma clara campanha na mídia de desconstrução do merecimento a reajustes, fomentando a ideia de que já se ganha bem. Apostando nesse viés, o governa federal tem disseminado inverdades contra nós, servidores federais, principalmente do Poder Judiciário, divulgando que estamos recebendo reposição de inflação. O fato é que estamos, há mais de seis anos, sem aumentos. Entendo que não se deve buscar melhoria pessoal desqualificando as conquistas dos outros, mas lutando pelas próprias. Dessa forma, não há servidor que não tenha repudiado o infeliz comentário do apresentador do Bom Dia Brasil, da Rede Globo, Chico Pinheiro, que, aludindo aos servidores públicos, dispara: “Qualquer burocratazinho do serviço público ganha mais do que um professor”. Não se tem dúvidas de que os professores ganham muito mal em nosso País, razão pela qual estão, por todos os lados, dando exemplo de resistência e coragem.
 
Esses heróis da educação têm evidenciado compromisso com o ideal, mesmo sendo sabotados por governos que, a priori, deveriam estar ao seu lado. Mas chamar de “burocratazinho” a base da pirâmide que sustenta a máquina pública, atuando como assessores de ministros, desembargadores, juízes em suas decisões, municiando com o seu conhecimento as administrações públicas para o crescimento do País, é um pouco demais. Sim, claro, que existem os maus servidores, principalmente os que se penduram na estrutura por indicações, sem atingir a todos, lógico. Porém, os concursados nos preparamos, continuamos a nos preparar para tentar fazer fluir um Estado emperrado por leis de conveniência, de governos descompromissados com direitos, menos com os projetos de poder. Vejo na Justiça do Trabalho o esforço de todos para o deslinde de demandas que emperram por recursos sucessivos, por falta de compromisso dos governantes em pagar as suas dívidas, em precatórios que se arrastam por anos, décadas, mas é a nós que nos culpam.

José Medrado
Mestre em família pela Ucsal e fundador da Cidade da Luz

domingo, 19 de agosto de 2012

Mais uma escultura de Aleijadinho

Recém concluída, hoje, mais uma escultura de Aleijadinho por meu intermédio

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Mediunidade e verdades - Jornal A Tarde (Coluna Religião)

Sempre quando escrevo por aqui alguma coisa sobre mediunidade, recebo muitos e-mails com dúvidas, suspeitas e, então, chovem questionamentos naturais, onde, em geral, o questionador fica meio constrangido porque traz alguma experiência com algum trabalhado nesse campo. Sempre respondo estimulando o questionamento honesto, verdadeiro, sem agressividade, mas perguntar, sim, para entender. Não é porque se trata de assuntos do “outro mundo” que as pessoas vão se sentir totalmente à parte do seu entendimento, de forma alguma. Há de se passar pelo crivo da razão, do bom senso. Fugiu a esses princípios, alguma coisa ali pode não estar certa.

Os médiuns são pessoas que trazem as sua marcas, as suas histórias e também as suas carências. Muitos dos casos que me são relatados nascem exatamente de uma necessidade de mostrarem que são mais íntimos dos espíritos do que de fato são. Isso quando têm realmente o contado, pois também há os que interpretam um papel, guardando nos seus desvios psicológicos um falso exercício mediúnico, gerando, não raras vezes, fantasias e ilusões que, realmente, ficam difíceis do reflexivo, do questionador, do sensato assumir como verdade.

Por exemplo, o espetaculoso já é indício de possível fraude, pois o mundo espiritual não é um conectivo que o médium sintoniza e a partir daí tem todas as informações. Não mesmo. Acho sempre engraçado, por exemplo, em algumas psicografias em que os médiuns se dizem completamente inconscientes e o português é contemporâneo, não guardando nada do arcaísmo de quem escreve ou mesmo o idioma estrangeiro, se a firma for de alguém que não foi destas plagas. Você, caro leitor, vê por aí mensagens longas em japonês, grego, norueguês...? Nem eu! Nem mesmo em idiomas mais comuns a nós, como inglês, francês...

As pessoas já não estão mais acreditando no que ouvem, e isso tem sido bom, mas infelizmente, devido a algumas distorções passadas por “médiuns” em, digamos, carências afetivas, as pessoas desacreditam do fenômeno em seu todo, por conta daqueles que sabem o que são, como fazem e interpretam um personagem. Se fossem honestos desde sempre, se teria hoje o conhecimento preciso de que mediunidade não é uma equação matemática, exata, precisa, pois existem as variáveis.

Uma senhora me relatou, por exemplo, que um médium falou para ela da presença do seu avô paterno – ela tem cerca de sessenta anos – nada mais natural que o avô já esteja desencarnado. Mas o nome? Particularidade? Nada! Precisa-se nesta hora questionar, sim, para se ter a cristalinidade do processo. Lógica: se o médium teve conhecimento de que era o avô paterno, poderia muito bem saber nome ou algo mais, para vaticinar o contato. Outro caso foi de um cidadão que me mandou uma citação em francês, atribuída a um espírito, com erros; ele questionou o médium e teve como resposta que foi na hora de passar a limpo, mas o leitor disse que a tradução era do Google, que ele testou. Pois é... vai saber.

JOSÉ MEDRADO - MÉDIUM, FUNDADOR E PRESIDENTE DA CIDADE DA LUZ

domingo, 12 de agosto de 2012

Esculturas mediúnicas recentes

Abaixo, as mais recentes esculturas que os espíritos artistas produziram pela minha mediunidade

Pierre-Auguste Renoir - policromia efeito bronze 

Aleijadinho (Antônio Francisco Lisboa) - policromia efeito imagem antiga
aaaaaa
Paul Gauguin - policromia efeito envelhecido 
==========
À esquerda da foto, pode-se observar melhor os detalhes da obra de Gauguin. O móvel onde a escultura está assentada é parte compositiva da própria obra.

Tributo à imortalidade da alma

"A minha vida busco fazê-la em tributo à imortalidade da alma, sem, porém, querer convencer pessoa alguma de nada. Dessa forma, sinto-me realmente pai, condutor, amigo de muitos. Obrigado, portanto, pelos sempre parabéns que recebo de vocês. Sinto que vocês buscam datas para me darem parabéns, fico super lisonjeado e feliz . Obrigado. Eis duas obras que acabei de concluir: à esquerda, uma espanhola de Renoir, estilo bronze; à direita, outro Aleijadinho, estilo imagem antiga. Ao fundo, uma pintura de Renoir. Vocês daqui estão sendo os primeiros a visualizarem estas duas esculturas. Espero que apreciem. Tenham um domingo de reencontros, perdões, reconciliações e ou apertos de amor."

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Ministério Público

Tenho visto, muito frequentemente, notícias anunciando que o Ministério Público fez um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com empresas e/ou com o poder público. Pessoalmente, acompanho essas ações com os governos municipal e estadual no tocante às questões envolvendo os que dirigimos abrigos, ou casas de acolhimento, os antigos orfanatos. Vinha, no entanto, não compreendendo porque nesse particular um TAC, assinado há sete anos, entre o Ministério Público, município de Salvador e Estado da Bahia não redundaram em cumprimento efetivo do acordado. Falo da majoração da renda per capita das crianças abrigadas - ali ficou estipulado que o reajuste seria anual, na base da insignificância de R$ 187 por criança. Passado todo esse tempo, nada foi feito. Mais uma vez, os governos não cumprem os seus acordos e nada acontece.

O TAC é uma forma de o infrator reconhecer a ilegalidade de sua conduta e comprometer-se a adequar sua postura à lei, encontrando referência direta ou indireta para a sua aplicação, dentre outros, no Estatuto da Criança e Adolescente e na Lei de Improbidade Administrativa. O que se vê, no entanto, infelizmente, é que os governos pouco se importam com consequências. Tem-se visto até decisões judiciais não sendo cumpridas, qual mais um TAC.

Infelizmente, porém, esse desrespeito ou desatenção a órgãos representativos da legalidade repercute como uma bofetada aos que vivemos no nosso dia a dia no cumprimento de uma vida cidadã, sendo cobrados de toda forma, acumulando, assim, uma desesperança sem fim, onde a força política prevalece sobre as leis e obrigações governamentais. Em suma, Carvalho Filho (Manual de Direito Administrativo) entende que o TAC é um ato jurídico unilateral de reconhecimento da ilicitude da conduta e promessa de readequá-la à lei por parte do infrator do direito ou interesse difuso ou coletivo, sendo o órgão público legitimado obrigado a possibilitá-lo, e tendo o infrator a faculdade de aceitá-lo ou não, mas aceito, tem que cumprir. Essa é a teoria, mas a prática evidencia uma desmoralização do ato em si.

José Medrado Mestre em família pela Ucsal e fundador da Cidade da Luz

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Fracasso espírita Jornal A Tarde (Coluna Religião)

Há pouco tempo, a mídia anunciou os resultados do Censo 2010 sobre as religiões seguidas pelos brasileiros, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a pesquisa, os adeptos do espiritismo possuem as maiores proporções de pessoas com nível superior completo (31,5%) e taxa de alfabetização (98,6%), além das menores percentagens de indivíduos sem instrução (1,8%) e com ensino fundamental incompleto (15,0%). O espiritismo apresentou crescimento desde o Censo realizado em 2000: passaram de 1,3% da população (2,3 milhões) em 2000 para 2% em 2010 (3,8 milhões). Foi o suficiente para que muitos companheiros achassem o máximo. Bobagem. O crescimento foi pífio, levando em consideração que a maior emissora aberta de TV, a Globo, tem massificado temas que, a priori, levariam a um aumento de curiosos em busca do espiritismo. Não vemos, no entanto, nada disso acontecer. Por que?

Não precisa ser “expert” em estatísticas, ou em comunicação e sociologia para registrar que existe uma grande incompetência dos órgãos que se dizem “oficiais” do espiritismo para uma divulgação mais interessante ao grande público. Os eventos que são chamados de divulgação espírita são, em verdade, grandes cultos a personalidades e instituições, fugindo do foco de interesse que deveria ser o público leigo, em si. Fazem-se eventos umbilicais, dirigidos única e exclusivamente ao público já espírita, com formatos retrógrados, que não geram interesse algum ao público conectado na globalização, na web. Os já adeptos vão, pois terão uma oportunidade de convívio com os seus pares, mas, assim mesmo, têm se esvaziado tais encontros e/ou congressos. Alguns exultam com duas mil inscrições, quando deveriam ter eventos com cinco, seis, dez mil pessoas. Aí vem o consolo de fracassos: a nossa preocupação é com a qualidade, não quantidade; o público de espíritos era enorme. Bobagens. Se cremos que temos um grande material de consolo, por que não fazê-lo chegar a quem não o conhece, como instrumento de caridade e assistência?

O movimento espírita está ultrapassado, salvo honrosas exceções que têm atualizado em novas formatações os seus eventos, em forma de conduzir seus estudos e doutrinárias para melhor sensibilizar o público.

Alguns com jactância alardeiam o elevado nível intelectual de seus adeptos; para mim, no entanto, esse é o grande motivo desse crescimento pífio: os esclarecidos estão antenados com o tempo e suas mudanças.

JOSÉ MEDRADO - MÉDIUM, FUNDADOR E PRESIDENTE DA CIDADE DA LUZ

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Uma coisa não se pode negar diante da greve dos professores do Estado, há mais de cem dias: a valentia desses subassalariados diante do que fazem, que, em mesmo passando dificuldades de toda natureza, até fome, não se intimidam diante de um governo – aí vem a ironia da roda da vida – que se formou na forja ardente das greves e lutas sindicais. 

Experiência de liderar movimentos grevistas não falta ao governo, razão pela qual apostou no esvaziamento da ação, como, aliás, também faz o governo federal; não funcionou. Tenta voltar a opinião pública contra os grevistas, com peças e mais peças em veículos de comunicação, mas não funcionou – curiosamente, não vi peça alguma do sindicato representante dos professores, por que será? A população se sente prejudicada, claro, são milhares de adolescentes fora das salas de aula, mas pontuando alguma insatisfação aqui e ali, vê-se uma nova mentalidade se formando, onde o raciocínio paira em um trabalho com empenho e consequente recompensa, não adiantando, assim, o estar na sala de aula por estar. Há quem diga também que a greve se tornou em objeto político, mas qual a que não é? Os defensores de ontem, de movimento dessa natureza, sumiram, evidenciando que, realmente, o poder tende a encantar, fascinar, inebriar, então valores se perdem, ou, digamos, são substituídos. 

É fato que também alguns professores podem estar extrapolando em atitudes, mas, seguramente, não se pode chamar nem de minoria, pois são casos pontuais. Com tudo isso, os professores estão fazendo história neste solo azul, vermelho e branco, pois “nunca antes na história” de há muito deste Estado uma categoria firmou seus princípios e ideais tão firmemente que deixou sem ação quem é considerado grande negociador, o Governador da Bahia. 

Alguns reclamam que está havendo desobediência às decisões judiciais; são, no entanto, exemplos que estão sendo seguidos. Dê no que der, certo é que daqui para frente qualquer categoria que vier a deflagrar alguma greve vai se lembrar do que aconteceu neste 2012, com esses valentes e bem ousados professores.

José Medrado
Mestre em família pela Ucsal e fundador da Cidade da Luz

domingo, 22 de julho de 2012

Telas mediúnicas pintadas no Bahia Salvador Hall em 19.97.12

Telas mediúnicas que pintei publicamente no evento da AMAR Sociedade de Estudos Espíritas, dia 19, no Bahia Salvador Hall, entre 5 e 13 minutos cada.