José Medrado
Mestre em família pela Ucsal e fundador da Cidade da Luz
É impressionante como os governos não elegem os trabalhos sociais sérios, de um modo geral, como prioridades de suas plataformas de ação. As instituições beneficentes, filantrópicas sempre ocupam lacunas deixadas pelos administradores governamentais, atuando em frentes que só guardam política pública de retórica e palanque. No entanto, essas instituições são tratada com o descaso, que vaza as raias do desrespeito e falta de compromisso. Recentemente, no contingenciamento de gastos do governo da Bahia, houve a suspensão do pagamento dos prêmios Sua Nota é um Show de Solidariedade. Registre-se que é um concurso, ou seja, as instituições que lutam com grandes dificuldades se esforçaram para aumentar a arrecadação fiscal do estado, e, na hora do pagamento, não recebem. Quem deve e não paga tem nome. Contigencie nas representações de secretários, por exemplo, não em ações sociais que visem à dignidade do humano .
De outra parte, houve majoração da renda per capita dos abrigados de Salvador, por parte do governo federal desde 2009, e a prefeitura não repassou coisa alguma. Nesse caso, a instituição que dirijo denunciou ao Ministério Público Federal e se encontra o denunciado sob diligente investigação.
Infelizmente, por outro lado, de quando em vez, a imprensa noticia superlativa generosidade dos governos a determinadas ONGs em montantes que gera inveja a qualquer instituição sem vínculo político partidário.
Fazer o bem está difícil, pois se, de um lado o egoísmo humano se exacerba, do outro, viramos mendigos institucionais dos governos, na busca do obrigatório retorno ao povo daquilo que pagamos em impostos e tributos. Quando será que os governantes se conscientizarão de que não é favor algum os pleitos dessas instituições e sim obrigação deles em atendê-las? Falo das instituições de cores neutras não as de matizes partidários, porque para essas as facilidades são assombrosas. É uma luta onde a motivação está só no bem, na esperança de que as coisas mudem.
J. MEDRADO ESCREVE NA QUARTA-FEIRA, QUINZENALMENTE
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