Como poderemos construir valores equânimes em uma sociedade tão desigual, se não guardamos a dimensão do nosso poder, como votantes, quando exercemos em nossas ações uma estropiada “democracia de interesses”? Agimos, geralmente, de igual forma daqueles que em rodas de bate-papo criticamos, só que em dimensão menor, possivelmente, por falta de oportunidade para ações maiores.
Caro leitor, não meneie a cabeça na negativa, leia antes. Vivemos criticando os “espertinhos” de plantão, mas estamos aqui e ali estacionando em vagas reservadas a idosos e/ou deficientes; paramos em fila dupla para deixar os nossos filhos na escola; damos um dinheirozinho aqui, outro ali para “facilitar” o encaminhamento de nossos interesses em muitos dos órgãos públicos; agora, então, período de apresentação de Imposto de Renda, sem comentários! Ora, ora, vamos agora, prontamente, eleger nossas justificativas, pois, as nossas são as legítimas. Os que acusamos também fazem o mesmo, justificam-se, da mesma forma, começando talvez por um: No meu caso é diferente...
Se você, no entanto, não age de forma alguma ao descrito acima, você é um legítimo cidadão, pugnador da democracia, deve se sentir aviltado, ultrajado diante de tanta desfaçatez e ignomínia. Continue reagindo, não ceda. Se está tentando fazer, mas cai aqui e ali, está no caminho certo, insista.
Vibro, no entanto, quando o Brasil faz valer a sua Constituição, quando, por exemplo, o Conselho Curador da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) decide suspender, a partir de setembro, a transmissão de programas religiosos na TV Brasil. Os programas eram exibidos pela TVE desde 1989. Com a criação da EBC, passaram para a TV Brasil. Aos postulantes do juris esperniandi, a verdade é que não se trata de ser contrário a esta ou aquela religião, mas de se fazer valer, sim, a força do conteúdo da nossa Constituição, tão vilipendiada, rasgada e pisoteada pelos interesses dominantes de plantão, inclusive os nossos.
Precisamos mudar, pois ainda nos encontramos neste processo viciado do abominável jeitinho brasileiro.
Caro leitor, não meneie a cabeça na negativa, leia antes. Vivemos criticando os “espertinhos” de plantão, mas estamos aqui e ali estacionando em vagas reservadas a idosos e/ou deficientes; paramos em fila dupla para deixar os nossos filhos na escola; damos um dinheirozinho aqui, outro ali para “facilitar” o encaminhamento de nossos interesses em muitos dos órgãos públicos; agora, então, período de apresentação de Imposto de Renda, sem comentários! Ora, ora, vamos agora, prontamente, eleger nossas justificativas, pois, as nossas são as legítimas. Os que acusamos também fazem o mesmo, justificam-se, da mesma forma, começando talvez por um: No meu caso é diferente...
Se você, no entanto, não age de forma alguma ao descrito acima, você é um legítimo cidadão, pugnador da democracia, deve se sentir aviltado, ultrajado diante de tanta desfaçatez e ignomínia. Continue reagindo, não ceda. Se está tentando fazer, mas cai aqui e ali, está no caminho certo, insista.
Vibro, no entanto, quando o Brasil faz valer a sua Constituição, quando, por exemplo, o Conselho Curador da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) decide suspender, a partir de setembro, a transmissão de programas religiosos na TV Brasil. Os programas eram exibidos pela TVE desde 1989. Com a criação da EBC, passaram para a TV Brasil. Aos postulantes do juris esperniandi, a verdade é que não se trata de ser contrário a esta ou aquela religião, mas de se fazer valer, sim, a força do conteúdo da nossa Constituição, tão vilipendiada, rasgada e pisoteada pelos interesses dominantes de plantão, inclusive os nossos.
Precisamos mudar, pois ainda nos encontramos neste processo viciado do abominável jeitinho brasileiro.
José Medrado
Mestre em família pela Ucsal e fundador da Cidade da Luz
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