sábado, 31 de março de 2012
sexta-feira, 30 de março de 2012
Uma visitante holandesa na Cidade da Luz
A holandesa Christa Rijswijk deixou a cidade de Utrecht e chegou ao Brasil na véspera do nosso jantar "Essas Mulheres Fazem Justiça" (24.03.2012), para participar do mesmo. Despertou-lhe curiosidade o fato de saber que haveria uma sessão de pintura mediúnica, o que já havia assistido pela Internet. 'Ver pessoalmente seria diferente!"
Chrsita participu da doutrinária da terça-feira seguinte (27.03.12), ficando surpresa com o número de pessoas na Instituição
quarta-feira, 28 de março de 2012
Cidadania espírita - Jornal A Tarde (Coluna Religião)
Em 1890, quando o Decreto nº 847, de 11 de outubro de 1890, promulgou o Código Penal, tinha em suas disposições o Art. 157, que dizia: “ Praticar o Espiritismo, a magia e seus sortilégios, usar de talismãs e cartomancias para despertar sentimentos de ódio ou amor, inculcar cura de moléstias curáveis ou incuráveis, enfim, para fascinar e subjugar a credulidade pública: Penas - de prisão celular por um a seis meses e multa de 100$ a 500$000. (...)( a moeda era o Réis). Ora, o Espiritismo era o equivalente, hoje, ao jogo do bicho e, realmente, era combatido, perseguido pela polícia, além, é claro, pela Igreja Católica. A saga espírita prossegue. Seus representantes foram rompendo barreiras, ora acertando em suas condutas e discursos, ora se equivocando, imprimindo valores desanexados da lógica, do bom senso, além, é claro, dos que surgiram em um vácuo oportunista, ludibriando, mistificando, bem como os que, por ignorância, agregaram o nome espiritismo a manifestações espiritualistas sem embasamento algum com a doutrina kardecista. Pois é... chegamos até o século XXI, guardando o respeito da sociedade e o reconhecimento da seriedade de nossas ações sociais, de um modo geral.
Foi com essas lembranças em minha alma que, no último sábado, recebi na Cidade da Luz, em um jantar beneficente, com pintura mediúnica, grandes expressões femininas do judiciário de nossa terra: Dra. Eliana Calmon, Corregedora do CNJ; Dra. Vânia Chaves, Presidente do Tribunal Regional do Trabalho; Dra. Sara Brito, Presidente do Tribunal Regional Eleitora; Dra. Graça Laranjeira, Vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho; Dra. Mônica Aguiar, Juíza Federal; as Dras. Rita Tourinho e Maria Eugênica Abreu, Promotoras do Ministério Público do Estado da Bahia. Senti-me envaidecido e orgulhoso, pois, talvez, nunca antes uma quantidade tão grande de dirigentes do judiciário estiveram presentes em um Centro Espírita, não sendo, necessariamente, espíritas. É a cidadania espírita ratificada pelos operadores do Direito.
Por essas e outras considerações que se depreendem da sociedade que, incansavelmente, mesmo algumas vezes sendo combatido ou não compreendido, insisto no nosso compromisso de caráter social-cidadão e não meramente catequético. Não poderemos perder as lutas que os nossos companheiros de antanho tiveram que enfrentar para a conquista desta cidadania, fechando-nos em um conservadorismo ou ortodoxia sem reflexo algum na sociedade que se encontra aí fora, célere e se reinventado permanentemente. Não é por exagero, mas constatação, que não canso em chamar a atenção de que se não buscarmos os jovens com o novo, em sintonia com a sociedade contemporânea, iremos minguar, assistindo centros serem fechados por falta de continuadores, por apego, ego ou sei lá o quê de muitos dirigentes que temem o “perder espaço”! São doentes que não se deram conta de sua enfermidade psicológica.
JOSÉ MEDRADO / MÉDIUM
FUNDADOR E PRESIDENTE DA CIDADE DA LUZ
JOSÉ MEDRADO / MÉDIUM
FUNDADOR E PRESIDENTE DA CIDADE DA LUZ
domingo, 25 de março de 2012
quarta-feira, 21 de março de 2012
Há cerca de duas semanas, aqui em A TARDE, lemos a notícia envolvendo um casal sob acusação de estelionato. Há contra ele diversos processos judiciais, mais de dez só do cantor Ricardo Chaves. O casal vivia como se tudo estivesse bem, sem qualquer tipo de preocupação. Pelo que tudo indica, continuava a enriquecer com suas torpezas e golpes. A triste verdade, no entanto, é que ele é a representação simbólica de que, para muitos, vale ainda muito a pena viver à margem da lei, da moral e da ética.
Li, em interessante texto, recentemente, citando inúmeros psicalistas, em um estudo comportamental das fraudes no Brasil, a exemplo de Berlinck, Calligaris e DaMata, que, de uma forma geral, estamos diante de uma cultura infame de astuciosos, egoístas, que vivem buscando chances de burlar os cidadãos e o Estado, em espantoso desrespeito pelo bem comum e pelas leis. Sem novidades, mas, quando começamos a nos perguntar, provoca Berlinck: “Mas quem, afinal, são os corruptos? Aqueles que trabalham para o governo e se apropriam de bens públicos? Os profissionais liberais que não declaram integralmente seu Imposto de Renda? O chefe de compras que aceita propina para escolher o fornecedor da empresa onde trabalha? Toda a população, enfim, porque não exige nota fiscal ao fazer suas compras e facilita aos comerciantes lesar o fisco? E agrego: O político que elegemos por um partido, pensando que vai atuar em uma frente, um lado, e depois vai para o adesismo? O que frauda e se anestesia, dizendo: todo mundo faz, que bobagem?
Talvez eu esteja sendo aqui o chato, criador de caso, apontando situações que você, caro leitor, pensará: isto é diferente. Tem nada a ver. Cuidado, se você já se autoconvenceu dessa forma, significa que o seu ideal de ética, legalidade, moral já está contaminado pelo vírus da conveniência pessoal e o próximo passo será o querer mais, pois, se não for você, será outro e, afinal de contas, você não é a palmatória do mundo, nem otário. Não é mesmo? Pois é, dessa forma que a nossa cultura está forjada. A ocasião não faz o ladrão, revela-o.
José Medrado
Mestre em família pela Usal e fundador da Cidade da Luz
Li, em interessante texto, recentemente, citando inúmeros psicalistas, em um estudo comportamental das fraudes no Brasil, a exemplo de Berlinck, Calligaris e DaMata, que, de uma forma geral, estamos diante de uma cultura infame de astuciosos, egoístas, que vivem buscando chances de burlar os cidadãos e o Estado, em espantoso desrespeito pelo bem comum e pelas leis. Sem novidades, mas, quando começamos a nos perguntar, provoca Berlinck: “Mas quem, afinal, são os corruptos? Aqueles que trabalham para o governo e se apropriam de bens públicos? Os profissionais liberais que não declaram integralmente seu Imposto de Renda? O chefe de compras que aceita propina para escolher o fornecedor da empresa onde trabalha? Toda a população, enfim, porque não exige nota fiscal ao fazer suas compras e facilita aos comerciantes lesar o fisco? E agrego: O político que elegemos por um partido, pensando que vai atuar em uma frente, um lado, e depois vai para o adesismo? O que frauda e se anestesia, dizendo: todo mundo faz, que bobagem?
Talvez eu esteja sendo aqui o chato, criador de caso, apontando situações que você, caro leitor, pensará: isto é diferente. Tem nada a ver. Cuidado, se você já se autoconvenceu dessa forma, significa que o seu ideal de ética, legalidade, moral já está contaminado pelo vírus da conveniência pessoal e o próximo passo será o querer mais, pois, se não for você, será outro e, afinal de contas, você não é a palmatória do mundo, nem otário. Não é mesmo? Pois é, dessa forma que a nossa cultura está forjada. A ocasião não faz o ladrão, revela-o.
José Medrado
Mestre em família pela Usal e fundador da Cidade da Luz
quinta-feira, 15 de março de 2012
Fé e ciências - Jornal A Tarde (Coluna Religião)
- Muita gente pensa não se poder vivenciar uma fé raciocinada, com base no bom senso, na ética de pregação da sua verdade, pois valores da razão não se associam aos da fé. Essa é a razão pela qual ainda vemos muitos pregadores religiosos divulgando conceitos esdrúxulos, apoiando-se em princípios que eles próprios não acreditam, mas pensam que vão conduzir pessoas a apreciarem suas considerações, por se tratarem de elementos de dissimulação, enganadores, que impressionam pelo místico, santificado. Ledo engano. A pesquisadora Elaine Ecklund concluiu e publicou no seu livro “Science vs. Religion: What scientists really think”, o resultado de uma pesquisa de quatro anos envolvendo cerca de 1,7 mil cientistas de 21 universidades norte-americanas de renome. Segundo a pesquisadora, os cientistas são mais religiosos do que se concebia, acreditando, ainda, que o ideal religioso deve ser o da transparência, da verdade, de um sentido lúcido e coerente. É fato, no entanto, que a maioria deles se descreveu como "espirituais" ou "com interesse em espiritualidade", embora não necessariamente tenham qualquer filiação religiosa. Por outro lado, ela chegou a encontrar cientistas declaradamente agnósticos (no sentido popular, um agnóstico é alguém que não acredita nem descrê - não nega a possibilidade – na existência de um Deus) que não viam problema algum em frequentar uma igreja.
Os números da pesquisadora mostram que, normalmente, os cientistas ateus já vêm de famílias ateístas, ou nas quais a religião não é importante (são pessoas que só lembram que são católicas, espíritas, por exemplo, quando o funcionário do IBGE vem fazer perguntas para o censo). Por outro lado, cientistas que têm convicções religiosas fortes costumam vir de famílias que valorizam esse aspecto da vida, e mesmo os que passaram por alguma crise de fé a viveram quando ainda não eram cientistas. Ou seja, percebemos que não é verdade que o conhecimento científico, verdadeiro leva à descrença, não. Isso, portanto, nos impele, principalmente a nós espíritas, a realmente acreditar que as “invencionices” mediúnicas ou que tais para impressionar, não guardam mais, nos dias atuais, a certeza de que o místico, a superstição são as “armadilhas” para se aprisionar fieis, ou gerar doutrinas compartilhadas entre as pessoas.
Concluo, por conseguinte, ratificando mais uma vez, o que vemos na prática, que não cabe mais no século XXI o estrambólico dos engodos como forma de convencimento, pois se até os cientistas já abaixam as suas cabeças à possibilidade de uma fé, ainda que não uma religião, porque muitos ainda acreditam que não podem associar os dois princípios de vida: ciência e religião?
Vamos, então, apartarmos da ignorância, nós espíritas, não continuando na prática malsã de creditar tudo a espíritos, sua interferência, suas causas. Aprendamos a viver um Espiritismo mais consciente, verdadeiro, sem fanatismo.
José Medrado / médium.
Fundador e presidente da Cidade da Luz
quarta-feira, 7 de março de 2012
Minha homenagem às mulheres no "Dia Internacional da Mulher"
08 de março - Dia Internacional da Mulher
Assista ao vídeo:
Não pretendo aqui analisar questões gerenciais futebolísticas, não as conheço, tampouco enveredar por corredores que envolvam poder, corrupção, possíveis desvios de todas as montas, naturezas e interesses na área. Não. Porém achei interessante as indignações que permearam vários segmentos, principalmente o político, após as declarações do Sr. Valcke, secretário-geral da Fifa, quando afirmou que “o Brasil e os organizadores (da Copa) precisam de um chute no traseiro”. Quero tirar o foco do nacionalismo que sempre emerge nesses momentos, semelhante a quando desancamos um membro da nossa família, mas não admitimos que ninguém de fora o faça.
Eu constato, permita-me, a visão do “tudo pode” que exercitamos em nossas terras brasilis, que termina por contaminar -e aí é contaminar mesmo, não contagiar - o conceito e considerações de que, além dos nossos muros, somos alvos. Ora, esse senhor somente repercutiu o valor de respeito, ou falta dele, que aplicamos a nós e às nossas questões. Nada mais que isso. Será que, se se tratasse de um outro país que se respeitasse, ele seria chulo?
Como evitar tais desrespeitos, se não guardamos, como povo, respeito às nossas instituições e a nós mesmos, permitindo, passivamente, que um ministro seja escolhido, sem protestos, por questões religiosas, onde ele próprio desqualifica o cargo, afirmando que “não sabe colocar uma minhoca no anzol”, sendo ministro da pesca; ou um secretário estadual que inclui em um pretenso concurso pontuação por representatividade partidária e fica por isso mesmo, pois ele não leu o que assinou - e é da Cultura. Os mais velhos afirmam com grande razão e sabedora que “quem não se dá o respeito, não o tem”. Não vou relembrar outro caso algum, todavia, você, caro leitor, poderá lembrar de muitos com repercussão ou mesmo particulares onde o cidadão ficou frustrado, quando não revoltado, pelo dissabor de ver as instituições que deveriam ser para o público, sendo tratadas de maneira privada, com donos e seus interesses escusos. Respeito se conquista, não se impõe. É fato.
Eu constato, permita-me, a visão do “tudo pode” que exercitamos em nossas terras brasilis, que termina por contaminar -e aí é contaminar mesmo, não contagiar - o conceito e considerações de que, além dos nossos muros, somos alvos. Ora, esse senhor somente repercutiu o valor de respeito, ou falta dele, que aplicamos a nós e às nossas questões. Nada mais que isso. Será que, se se tratasse de um outro país que se respeitasse, ele seria chulo?
Como evitar tais desrespeitos, se não guardamos, como povo, respeito às nossas instituições e a nós mesmos, permitindo, passivamente, que um ministro seja escolhido, sem protestos, por questões religiosas, onde ele próprio desqualifica o cargo, afirmando que “não sabe colocar uma minhoca no anzol”, sendo ministro da pesca; ou um secretário estadual que inclui em um pretenso concurso pontuação por representatividade partidária e fica por isso mesmo, pois ele não leu o que assinou - e é da Cultura. Os mais velhos afirmam com grande razão e sabedora que “quem não se dá o respeito, não o tem”. Não vou relembrar outro caso algum, todavia, você, caro leitor, poderá lembrar de muitos com repercussão ou mesmo particulares onde o cidadão ficou frustrado, quando não revoltado, pelo dissabor de ver as instituições que deveriam ser para o público, sendo tratadas de maneira privada, com donos e seus interesses escusos. Respeito se conquista, não se impõe. É fato.
José Medrado
Mestre em família pela Ucsal e fundador da Cidade da Luz
segunda-feira, 5 de março de 2012
Amiga filandesa no aniversário da Cidade da Luz
A interpréte inlandesa Ira Multaharju, responsável pala tradução das minhas palestras no seu país, esteve presente na festa de comemoração do aniversário da Instituição: os 34 anos de existência do Centro Espírita Cavaleiros da Luz e os 16 anos do Complexo Cidade da Luz, do qual o Centro Espírita é, atualmente, parte integrante.
domingo, 4 de março de 2012
Comentário de frei Carlos no dia da celebração do aniversário da Cidade da Luz
O que disse frei Carlos Murion, no dia em que celebramos o aniversário da nossa Instituição: os 34 anos de existência do Centro Espírita Cavaleiros da Luz (primeiro núcleo institucional e os 16 anos da Cidade da Luz:
"A verdadeira fraternidade pode partir de um ponto semelhante, não necessariamente igual, mas o fato é que queremos todos a paz, o amor e a caridade, e isso já nos faz iguais"
"A verdadeira fraternidade pode partir de um ponto semelhante, não necessariamente igual, mas o fato é que queremos todos a paz, o amor e a caridade, e isso já nos faz iguais"
quinta-feira, 1 de março de 2012
A Cidade em festa - Jornal A Tarde (Coluna Religião)
A Cidade da Luz fará, pois, no momento em que escrevo este artigo, ainda não ocorreu o nosso aniversário, ainda que a publicação será, certamente, após, 16 anos de existência e o Centro Espírita Cavaleiros da Luz, seu primeiro núcleo, 34. A nossa alegria, minha e dos mais de mil voluntários é muito grande, pois com uma realização de mais 240.000 atendimentos sociais no ano passado, só temos mesmo que agradecer e festejar. E nesses momentos de comemorações religiosas, me lembro de Saramago no prefácio do livro “Il Maratoneta”, de autoria de Luca Coscione, quando afirma com ímpar propriedade, ainda que em um contexto que pessoalmente discordo, que: “... seja política, seja religiosa, as hipocrisias do poder não têm limites, mas a mais insuportável delas ainda é a hipocrisia religiosa.”. Que verdade!
É fato, no entanto, que a Cidade da Luz, tendo a mim em uma de suas personificações, encontra muitas censuras a sua forma de conduzir o bem e de pregar Jesus, como, logicamente, muito estímulo, e me ponho a refletir: o que será que sempre está por trás de censuras e críticas pejorativas? Cada um terá a sua resposta, pois muitas vezes agimos por sentimentos inconfessáveis, que nós próprios não queremos assumir. Fato é, no entanto, e isto amordaça os ferinos: nós fazemos e digo com orgulho, fazemos bem.
Todavia, infelizmente, sempre vejo a hipocrisia religiosa como mentora de comportamentos tidos como “sérios”, para não dizer dissimulados, ou mesmo cínicos.
Sei de corredores espíritas que estremecem em atitudes anticristãs, maledicentes, ainda que revestidas de “mel” e “benemerência” frente ao novo, ao moderno. São sepulcros caiados que não se cansam de apontar, do alto de sua preguiça moral ou mesmo de seus desmandos o de que se sentem no direito de reprimenda. Enquanto isso acontece, A Cidade cresce e faz. Chega de tanta hipocrisia deslavada.
“A hera, planta rastejante e parasita, que por sua própria natureza sempre se arrastaria no solo e sob os pés dos homens, porém se arvora a escalar os muros altos dos castelos e sobe também pelas arvores frondosas e altivas para, assim, espreitar a luz do Sol por cima da floresta”. Assim são todos os hipócritas das religiões que, não aceitando a sua pequenez, se assanham a escalar quem se constrói com seriedade e denodo, dissimulando rígidos princípios de moralidade, controle doutrinário, austeridade, para ganharem notoriedade e aplicarem, destarte, em suas aflitivas problemáticas de autoaceitação, algum ajuste emocional, a fim de acalmarem as suas neuroses e paranoias.
Doentes da alma se esquecem que pregar Jesus é viver na lealdade de Seus propósitos, imprimindo sempre libertação, jamais julgamentos e censuras.
Assim, a Cidade da Luz segue o seu desiderato sendo hoje, sem dúvida alguma, a maior instituição espírita do Norte e Nordeste em frequência pública, pois é...
José Medrado é médium, fundador e presidente da Cidade da Luz.
É fato, no entanto, que a Cidade da Luz, tendo a mim em uma de suas personificações, encontra muitas censuras a sua forma de conduzir o bem e de pregar Jesus, como, logicamente, muito estímulo, e me ponho a refletir: o que será que sempre está por trás de censuras e críticas pejorativas? Cada um terá a sua resposta, pois muitas vezes agimos por sentimentos inconfessáveis, que nós próprios não queremos assumir. Fato é, no entanto, e isto amordaça os ferinos: nós fazemos e digo com orgulho, fazemos bem.
Todavia, infelizmente, sempre vejo a hipocrisia religiosa como mentora de comportamentos tidos como “sérios”, para não dizer dissimulados, ou mesmo cínicos.
Sei de corredores espíritas que estremecem em atitudes anticristãs, maledicentes, ainda que revestidas de “mel” e “benemerência” frente ao novo, ao moderno. São sepulcros caiados que não se cansam de apontar, do alto de sua preguiça moral ou mesmo de seus desmandos o de que se sentem no direito de reprimenda. Enquanto isso acontece, A Cidade cresce e faz. Chega de tanta hipocrisia deslavada.
“A hera, planta rastejante e parasita, que por sua própria natureza sempre se arrastaria no solo e sob os pés dos homens, porém se arvora a escalar os muros altos dos castelos e sobe também pelas arvores frondosas e altivas para, assim, espreitar a luz do Sol por cima da floresta”. Assim são todos os hipócritas das religiões que, não aceitando a sua pequenez, se assanham a escalar quem se constrói com seriedade e denodo, dissimulando rígidos princípios de moralidade, controle doutrinário, austeridade, para ganharem notoriedade e aplicarem, destarte, em suas aflitivas problemáticas de autoaceitação, algum ajuste emocional, a fim de acalmarem as suas neuroses e paranoias.
Doentes da alma se esquecem que pregar Jesus é viver na lealdade de Seus propósitos, imprimindo sempre libertação, jamais julgamentos e censuras.
Assim, a Cidade da Luz segue o seu desiderato sendo hoje, sem dúvida alguma, a maior instituição espírita do Norte e Nordeste em frequência pública, pois é...
José Medrado é médium, fundador e presidente da Cidade da Luz.
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