sexta-feira, 29 de maio de 2015

Leia e pense, se quiser
(29.05.2015)

Gosto de provocar as pessoas para pensarem, talvez pelo que curso de Filosofia que tenho, talvez por ter fundado uma instituição aos 17 anos, e agora com 54 já vi e ouvi dramas de todas as naturezas, ou simplesmente porque gosto de fazer gente pensar. Aprendi, assim, que toda proposição discursiva nasce de três princípios: tese (a ideia básica), antítese (fatos contrários) e a síntese (conclusão). Então, quando alguém lança uma tese, erramos, como interlocutores, se focarmos na pessoa emissora, porque aí entrará a antipatia (se temos algo contra o lançador), simpatia (quando o lançador nos é caro), pois e o ideal será sempre a empatia, no foco do fato. A empatia é se colocar no lugar do vivenciador da história. Em Filosofia é isto que se chama processo analítico, reflexivo de uma ideia. Infelizmente, em geral, metemos os pés pelas mãos e deixamos contaminar as nossas reflexões com o passional destas questões e não pautamos a razão para contextualizar o problema e gerar a empatia. É, em síntese, a máxima de Cristo “faça ao próximo o que gostaria que ele lhe fizesse”, pelo menos no possível, posto que o ideal de assim agir é complicado. Passaríamos a viver melhor conosco e com os que estão no nosso em torno se tivéssemos este cuidado. Vejo muito pelas redes sociais esta falta de critério nas discussões, aí imagino que na vida privada das pessoas deve ser até pior rs.


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