terça-feira, 28 de abril de 2015

Lá e aqui, diferenças (além, claro, dos números tristes)

Há companheiros espíritas que insistem em dizer que nada acontece por acaso – concordo, mas não na ideia do fatalismo - , dizendo, por exemplo, que os nepaleses – mais de 7 mil mortos– tinham que morrer daquela forma, bem assim os nossos soteropolitanos que sucumbiram nos soterramentos. No primeiro caso, é fato que os ali reencarnados ( no seu processo de reencarne) sabiam das condições daquelas terras, assim como quem vai viver em zonas perigosas como comunidades violentas, selvas...saberão das possibilidades de balas perdidas, de ataque de feras...mas não quer dizer que serão alcançados por esses problemas, mas se forem não será por acaso, de alguma forma sabiam dos riscos. Diferentemente do caso de Salvador, vejamos o que diz a pergunta de O Livro dos Espíritos - 741. Dado é ao homem conjurar os flagelos que o afligem?


“Em parte, é; não, porém, como geralmente o entendem.

Muitos flagelos resultam da imprevidência do homem.
À medida que adquire conhecimentos e experiência, ele os
vai podendo conjurar, isto é, prevenir, se lhes sabe pesquisar
as causas."




Penso que ficou claro com o que aconteceu em Salvador. Tenho dito.



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