Destino ou fatalidade?
(Coluna Opinião - Jornal A Tarde - 20/08/2014)
A morte de Eduardo Campos chocou o país, mais uma vez a perplexidade recai sobre o inexorável da vida: o morrer. Neste momento, cada um externa os seus simbolismos, representações e interpretações acerca da morte muito particularmente, geralmente carregados de vivência, experiências, religião... e neste último aspecto enxameiam de questionamentos o público, de um modo geral, se foi fatalidade ou destino, uma vez que, defendem muitos, nada acontece por acaso?
O certo é que vivemos em um mundo onde estamos sujeitos a tudo a qualquer momento, logo é verdade que nada acontece por acaso, não por fatalismo, ou destino, mas por propensão de ambiência. Não há de se falar em destino, como algo pré-estabelecido, uma vez que não somos marionetes em mãos de sei lá quem para o que for. O estar neste mundo envolve riscos, escolhas, com consequências de perdas e ganhos. Nesta vida, cada decisão nos leva a determinadas vitórias e ou fracassos, expondo-nos a situações de perigo em determinadas direções mais do que em outras.
O mundo ocidental transformou a morte em tabu, onde ela não pode fazer parte das conversas, é preciso evitar o desconforto da certeza da finitude biológica. O medo vira pânico, pois sobrevém a certeza de que tudo é passageiro, absolutamente tudo. "Enquanto os homens exercem seus podres poderes" por toda parte e lados, desde o núcleo familiar até os cimos dos que se julgam condutores de vidas, sem a compreensão de que nada é para sempre, a ideia de morte ainda vai trazer o vazio da angústia, da aflição de um dia deixar de ser, na razão direta da ilusão de que somos o que temos, ou aparentamos ter, em uma guerra exaustiva de apenas satisfazer desejos, de sobrepor uns aos outros por força dos papeis que exercemos no momento.
Tenhamos a certeza que tudo é um ciclo: viver e morrer, então vivamos cada vez mais alargando o sentido de nossa vida, não deixando para arrumar a mala no último hausto do existir, pois nunca se sabe quando será.
O certo é que vivemos em um mundo onde estamos sujeitos a tudo a qualquer momento, logo é verdade que nada acontece por acaso, não por fatalismo, ou destino, mas por propensão de ambiência. Não há de se falar em destino, como algo pré-estabelecido, uma vez que não somos marionetes em mãos de sei lá quem para o que for. O estar neste mundo envolve riscos, escolhas, com consequências de perdas e ganhos. Nesta vida, cada decisão nos leva a determinadas vitórias e ou fracassos, expondo-nos a situações de perigo em determinadas direções mais do que em outras.
O mundo ocidental transformou a morte em tabu, onde ela não pode fazer parte das conversas, é preciso evitar o desconforto da certeza da finitude biológica. O medo vira pânico, pois sobrevém a certeza de que tudo é passageiro, absolutamente tudo. "Enquanto os homens exercem seus podres poderes" por toda parte e lados, desde o núcleo familiar até os cimos dos que se julgam condutores de vidas, sem a compreensão de que nada é para sempre, a ideia de morte ainda vai trazer o vazio da angústia, da aflição de um dia deixar de ser, na razão direta da ilusão de que somos o que temos, ou aparentamos ter, em uma guerra exaustiva de apenas satisfazer desejos, de sobrepor uns aos outros por força dos papeis que exercemos no momento.
Tenhamos a certeza que tudo é um ciclo: viver e morrer, então vivamos cada vez mais alargando o sentido de nossa vida, não deixando para arrumar a mala no último hausto do existir, pois nunca se sabe quando será.
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