quinta-feira, 24 de maio de 2012

A mente e o otimismo - Jornal A Tarde (Coluna Religião)

A busca do entendimento da ação da mente, do cérebro no sistema imunológico, começou a ser mais bem esclarecida na década de 70, quando o psicólogo Robert Ader e o imunologista Nicholas Conhem realizaram um importante experimento, envolvendo a administração em ratos de uma droga imunossupressora, junto com água adoçada com sacarina. Viu-se que o sistema imunológico dos ratos ficou condicionado ao sabor da sacarina. Assim, a administração da água adoçada, isoladamente, levou à supressão do sistema imunológico, à doenças e à morte.

Concluiu-se, dessa forma, que o cérebro poderia influenciar diretamente na imunidade do corpo. A partir daí, numerosos pesquisadores descobriram diversas conexões fisiológicas entre o cérebro e o sistema imunológico. Eles mostraram que as células do sistema imunológico podem reagir a substâncias químicas e que as células nervosas reagem aos mensageiros químicos secretados pelo sistema de defesa humano, estabelecendo uma comunicação plausível entre os dois sistemas..

Ora, nada mais natural de registrarmos que a mente é direcionada pelo cérebro, órgão físico da sua manifestação. Se trabalhar um foco de doença, através de pensamentos ativos positivos, mentalizações de curas, estas informações vão ao encontro da doença, intensificando a ação do sistema imunológico. Promove, assim, a aceleração da cura, visto que a mente deverá sempre entrar como coadjuvante das terapias recomendadas, pois sozinha não obterá êxito. É sabido, hoje em dia, que a mente regula ambos os sistemas, endócrino e nervoso autônomo. O sistema imunológico pode se comunicar de volta com o hipotálamo e com o sistema nervoso autônomo e endócrino, via imunotransmissores.

Um fato que não mais se discute é que o ritmo psicológico do ser - alegria, tristeza... - funciona como ação direta e intencional no sistema imunológico. O estado de ânimo, aspecto intencional e voluntário da situação psicológica, é de grande importância, para a cura e melhoria geral do organismo humano. Um trabalho sobre a modulação mental do sistema imunológico via hipnose, placebos e condicionamentos comportamentais demonstrou que os processos de cura mente-corpo podem ser aditivados por influência externa. Outros trabalhos científicos concluíram que os seres humanos podem treinar a si mesmos para facilitar seus processos de cura interna mente-corpo.

Penso que aí está a expressão da força do espírito que, além do domínio do corpo, pode intensificar, diminuir, aumentando ou anulando a ação dos seus sistemas de defesa, diante de uma enfermidade.

A todos esses estudos se tem dado o nome psiconeuroimunologia, que vem ocupando grandes Academias de Medicina em todo o mundo, com grandes estudos neste início de século, onde mais uma vez se convalida na prática a certeza de que uma mente conectada com a esperança e o otimismo só tem a ganhar, neste vale de tantas lutas, agruras e decepções.

JOSÉ MEDRADO / MÉDIUM, FUNDADOR E PRESIDENTE DA CIDADE DA LUZ

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Eliseu Visconti - tela mediúnica por meu intermédio

Eliseu Visconti é um pintor brasileiro, de origem italiana, que trouxe o impressionismo europeu para o Brasil. Ele pintou por mim na segunda-feira este quadro, entitulado: a sertaneja, e escreveu atrás: " De fato, é o Sol que racha a terra, mas é a politicagem do homem que traz a seca.". Disse tudo.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

D. Regina e o conselho - Jornal A Tarde (Coluna Opinião)

Faz alguns anos que a minha amiga Nilza Barude promoveu um desfile de moda, em um grande hotel aqui em Salvador, com show de Guilherme Arantes em benefício da Cidade da Luz; foi um evento muito bonito. Após o desfile, D. Regina Simões, levada que fora pela também minha amiga Verinha Lued, foi até a mim parabenizar pelo evento e pela obra que fundamos e dirigimos. Até aí, nada de excepcional, realmente, se não fosse o conselho inusitado que a elegante e séria senhora me dera: “Quero parabenizar o senhor pelo bonito trabalho que desenvolve. Continue alimentando, educando e vestindo os seus meninos, mas não esqueça de desenvolver neles uma compreensão cidadã, inclusive de direitos e deveres”. Nunca, pessoa alguma tinha me feito essa ressalva, razão da fixação indelével do conselho.

É muito pouco comum, concordemos, que uma filantropa parta do princípio de que além da manutenção em si de assistidos, possam eles desenvolver um processo crítico, uma postura de responsabilidade diante do outro, do social, de forma comprometida inclusive com os seus direitos. Geralmente, fixa-se no natural processo de educação para uma boa e harmoniosa convivência com o outro. D. Regina, no entanto, retocou o ideal a que estamos comprometidos, os que educamos crianças, a um compromisso de vida em sociedade.

Dessa forma, quando li aqui em A TARDE as manifestações de seus amigos acerca da sua preocupação com os ideais democráticos, consequentemente de cidadania, pude me lembrar e bem entender as suas considerações acerca de direitos e deveres na formação de órfãos.

É fácil nos dias que correm a pauta em tema dessa natureza, porém, partindo de uma senhora de grande tradição católica, evidenciar a um espírita essa preocupação, em um momento de descontração e alegria, é realmente de se registrar que ali estava mais que uma presidente do maior jornal do Norte e Nordeste do País, estava uma dama que circulava pelos corredores do poder, dos requintados hotéis, mas de uma apurada visão de base, de entendimento de como se constrói uma verdadeira sociedade.

José Medrado
Mestre em família pela Ucsal e fundador da Cidade da Luz

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Lançamento de Cd de Mariene de Castro

Lançamento de Cd Tabaroinha, de Mariene de Castro (10.05.2012)

Fui prestigiar esta pessoa linda, que defende tanto a nossa cultura popular. Na minha opinião, a voz feminina mais bonita da Bahia 


quarta-feira, 9 de maio de 2012

Fundação André Luiz é agraciada com a Medalha Anchieta


A Fundação Espírita André Luiz, foi agraciada com a Medalha Anchieta, a maior honraria da Câmara Municipal de São Paulo concedida a personalidades e instituições que tenham conquistado a admiração e respeito do povo paulistano.

A justificativa para o recebimento desta honraria é que se trata de uma justa homenagem a uma Fundação que tem como um de seus pilares o crescimento da sociedade, através de meios educativos para atingir seus fins.

Rubens Calvo, ex-vereador de São Paulo e filho de Alberto Calvo, que durante muitos anos apresentou programa na Rádio Boa Nova, fez durante a sua gestão uma solicitação para que a FEAL (Fundação Espírita André Luiz) recebesse a Medalha Anchieta pelo trabalho realizado. O pedido foi aceito e com ele o reconhecimento de todos.

Esta é a maior honraria da Câmara Municipal de São Paulo concedida a personalidades e instituições que tenham conquistado a admiração e respeito do povo paulistano.

A entrega será realizada amanhã, dia 10 de maio, quinta-feira, às 20h no Auditório do Campus da Uni Sant´Anna, Rua Voluntários da Pátria,421, Santana, zona norte de São Paulo.

Tenho acompanhado ao longo dos meus vinte e três anos de exercício da pintura mediúnica, guardando a responsabilidade de ter sido o primeiro no Norte e Nordeste desta prática, coisas estranhas ao verdadeiro processo. Indignam-me as demonstrações falaciosas de um exercício apartado da ética, do direcionamento financeiro a fins sociais e a necessidade que vejo em muitos médiuns de fazer o “fenômeno” ser mais real do que de fato é, dando chances a críticas sem sentido. Ao observador desatento, por exemplo, falo da tentativa de demonstrar ou insinuar que o médium não vê, não acompanha o que faz. Mentira. Vê, sim. Alguns ficam simulando olhos fechados, alisando a tela com a tinta sem sair do lugar, ou mesmo um pastel que só corre quando os olhos são voltados ao trabalho. Vejam por aí, pela net o que falo. São comportamentos que expõem o fenômeno a críticas desnecessárias. Se realmente eles não veem, porque não cerram os olhos com uma venda escura, a fim de, de fato, fazerem o trabalho sem ver nada. Não fazem porque não conseguirão. Está aqui o desafio. Infelizmente, esta prática mediúnica sempre está em foco por força dos recursos financeiros que levantam, que não são nada extraordinários, mas todo trabalho mediúnico tem esse objetivo para a caridade; os livros não são vendidos, aos milhares? É a mesma coisa. O direcionamento tem que ser claro, o médium precisa ter o seu trabalho profissional, a fim de que fique tudo evidente para onde se destinam os recursos, e isto não é favor, nem concessão é obrigação de quem se lança a um trabalho com os espíritos, tendo como pano de fundo uma ação social. Recentemente, foi lançado um livro falando sobre o tema, dizendo-se pesquisa, mas, no entanto, é um recorte da atividade no Sudeste do país – falo isso tranquilamente, inclusive porque o autor, em uma entrevista a um site espírita, falou do meu trabalho com respeito - o livro, no entanto, traz uma abordagem muito focada no entendimento do autor, que reporta a ações interessantes, mas do seu ponto de vista. Nessa entrevista que aludo, ele tem uma posição interessante sobre as assinaturas dos pintores/médiuns, que eu concordo, quanto à desnecessidade de se assinar como eles faziam em vida, isto é firula de médiuns, de fácil aprendizagem, pois o que, realmente, precisa contar é o estilo, as características. Eu, por exemplo, seguindo a orientação de uma grande professor de Artes plásticas, Ivo Velame, quando fiz uma demonstração para avaliação de críticos de artes da Bahia, tendo entre eles a reconhecida Matilde Matos, membro do Conselho Internacional de Críticos de Artes, que fez à época um lindo artigo ao Jornal da Bahia, assino p/Medrado, para identificar o trabalho mediúnico. Infelizmente, é uma mediunidade que tem sido vista com certa reserva, por conta de alguns médiuns que a desqualificam, em ações descomprometidas com os nobres princípios que devem nortear um trabalho com Jesus, mas isto não é a regra, é exceção.
JOSÉ MEDRADO / MÉDIUM, FUNDADOR E PRESIDENTE DA CIDADE DA LUZ

Ganhadora do sorteio do Face recebe quadro na Cidade da Luz

A ganhadora (Débora Vaz)  do quadro sorteado pelo Face recebeu sua tela, na Cidade da Luz, na terça-feira, dia 08.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Ganhadora do quadro sorteado pelo meu Face

Quadro sorteado pelo meu Face

ATENCIÓN, ATENCIÓN: A SORTEADA FOI.......... DÉBORA VAZ, Nº 318, EIS A FOTO DA CHARMOSA QUE PEGUEI NO PERFIL DELA. PARABÉNS, MOÇA. DIGA QUE TERÇA VOCÊ PODERÁ PEGAR O QUADRO NA CIDADE DA LUZ?<

Vou ver como farei outros sorteios pelo meu Face, em datas especiais. Mas sem moldura hehehe. Assim também já é demais hhehehe

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Religião e as leis - Jornal A Tarde (Coluna Opinião)

Caro leitor, entendo que quando falamos da laicidade do Brasil não nos reportamos pura e simplesmente a um Estado sem uma religião oficial. Absolutamente. O conceito se torna amplo e irrestrito, principalmente em uma democracia. Dessa forma, a vivência efetiva dessa laicidade se impõe através de uma subordinação à soberania da diversidade de crença ou ausência dela de sua população. A nossa constituição vaticina que todos nós, brasileiros, somos iguais perante as leis. É verdade, no entanto, que a prática não espelha tal assertiva, razão pela qual não poderemos descuidar da busca pelo fortalecimento desse estado democrático de direito, através de uma valorização dos direitos cidadãos, de forma intransigente. 

Nessa esteira de raciocínio, mesmo como líder religioso, não poderei me arvorar a impor o meu edifício doutrinário como paradigma para as legislações do meu País, pois ele é produto da minha crença, que pode não ser necessariamente comprovável, senão pelos valores subjetivos do meu sentir. Caberá, entendo, aos que me buscam em minha casa religiosa, ou nos veículos em que posso veicular as ponderações que julgo pertinentes lançar, expor os meus juízos de valores, dentro das minhas concepções, sem guardar, no entanto, qualquer jactância de que possuo a verdade, pois ela sempre será relativizada ao meu banco de dados comprováveis ou não. 

É certo, também, que a democracia nos favorece à livre expressão do nosso pensamento, bem como as pressões sociais que julgarmos de grande valor político, sem, no entanto, querer sufocar ou satanizar o direito dos outros, inclusive de não crer, dentro de um cenário de discussão sobre qualquer assunto de interesse de todos os cidadãos de uma nação. Vejo, então, com naturalidade atitudes do Judiciário brasileiro que aparentemente poderiam ferir meus princípios de crença. O favorecer não significa, obrigatoriamente, que virará lugar comum, pois tudo continuará pela ordem das consciências humanas e dos valores de entendimento de cada cidadão no seu inalienável direito de ser e conduzir sua vida.

Mestre em família pela Ucsal e fundador da Cidade da Luz