quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Bicho gente, seu valor - Jornal A Tarde (Coluna Opinião)
Pessoa alguma vai colocar em dúvida, sob o crivo do bom senso, que a vida precisa ser preservada, protegida nas suas mais variadas manifestações, inclusive a humana. Estamos, no entanto, vendo que a vida humana está cada vez menos valorizada, na bolsa da proteção e do respeito, por uma crescente maioria de congêneres. Não falo do aumento da violência, tampouco da banalização do crime. Não. Reporto-me à pouca importância que se registra diante de uma morte humana, em contraponto com a de muitos animais, que, realmente, merecem ser protegidos. Mas precisamos urgente de ONGs que defendam o bicho gente. Sei que há inúmeras organizações nesse mister, porém eu não entendo episódios como o de Vítor Suarez Cunha que foi espancado na madrugada do dia 2 último, ao tentar defender um mendigo que estava sendo agredido. Os médicos usaram 63 parafusos de titânio no rosto quase esfacelado do jovem, dada a brutalidade usada por cinco rapazes que o massacraram pela sua coragem cidadã.
Sites e jornais noticiaram, mas não se viu a manifestação popular de aplauso, de reconhecimento desse herói da vida humana. Onde visita a ele de órgãos de direitos humanos? Onde fotos com autoridades? Onde redes sociais o proclamando com denodo? Onde programas de televisão? Talvez nada ou pouco aconteceu por um único motivo: o mendigo era gente e à margem do mundo burguês.
A solidariedade repercussiva que aconteceu com evidência foi a do soldado Yuri Ribeiro, da Força Aérea Brasileira (FAB), que usou da internet para prestar solidariedade a amigos responsáveis pelo espancamento do estudante Vítor. Disse ainda pela rede social que, se estivesse no momento do espancamento, o estudante não teria ficado vivo. A FAB foi pronta e justa, expulsou o soldado em processo administrativo sumário. Não tinha o perfil para os quadros das Forças Armadas.
Ao rever Nietzsche em suas ilações, vê-se que ele sempre defendeu a afirmação de que o homem é definido como um animal que está em constante evolução. Ouso-me: em aprimoramento de seus métodos de valoração equivocada do que não é ser.
Sites e jornais noticiaram, mas não se viu a manifestação popular de aplauso, de reconhecimento desse herói da vida humana. Onde visita a ele de órgãos de direitos humanos? Onde fotos com autoridades? Onde redes sociais o proclamando com denodo? Onde programas de televisão? Talvez nada ou pouco aconteceu por um único motivo: o mendigo era gente e à margem do mundo burguês.
A solidariedade repercussiva que aconteceu com evidência foi a do soldado Yuri Ribeiro, da Força Aérea Brasileira (FAB), que usou da internet para prestar solidariedade a amigos responsáveis pelo espancamento do estudante Vítor. Disse ainda pela rede social que, se estivesse no momento do espancamento, o estudante não teria ficado vivo. A FAB foi pronta e justa, expulsou o soldado em processo administrativo sumário. Não tinha o perfil para os quadros das Forças Armadas.
Ao rever Nietzsche em suas ilações, vê-se que ele sempre defendeu a afirmação de que o homem é definido como um animal que está em constante evolução. Ouso-me: em aprimoramento de seus métodos de valoração equivocada do que não é ser.
José Medrado
Mestre em família pela Ucsal e fundador da Cidade da Luz
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Frei Carlos: mensagem sobre "tristeza"
Amigos, pedi ao iluminado frei Carlos Murion uma mensagem especial para postar aqui para vocês, ei-la: "É fato que a tristeza chega ao homem e se pode evitá-la, mas também é verdade que a alegria só chega se formos buscá-la. Busque a alegria saudável, da paz e sem excessos.". Sigam, então, o conselho e aos que veem obsessão em tudo, em todos os lugares, agora, revendo a foto abaixo, descobri que foi minha mãe que me levou para ter o primeiro obsessor. Sou o índio do meio, em fantasia feita com penas de peru heheheh.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Eles acreditam? Jornal A Tarde (Coluna Religião) - 15.02.2012
De há muito, eu tenho evitado ler alguns artigos, mensagens de determinados religiosos, pois elas são tão eivadas de falsa santidade, que realmente eu me pergunto como são capazes de escrever, reproduzir dissimulações com tamanha desfaçatez que extrapolam os limites da sanidade mental. Geralmente, são pregações sobre sentimentos, emoções que nos fazem sentir no começo da evolução humana, em face de tanta magnanimidade de que se revestem, mas tudo com muita “humildade”, que até ao próprio Jesus ruborizaria.
Caberia, perfeitamente, um pensamento do escritor William Shakespeare: “Os homens deviam ser o que parecem ou, pelo menos, não parecerem o que não são.”, pois induzem muitos a achar que são pessoas tão especiais, que a humanidade que habita neles não existe. Interpretam papéis como se estivessem em uma grande ópera bufa. O pior, no entanto, é que muitos acreditam e os acham o máximo, outros se deprimem porque se sentem tão “distantes espiritualmente” desses seres, que não empreendem nenhuma renovação, como proposta espírita. Para quê? Nunca chegarão nem perto do que fulano(a) é.
Li um material recente que nos fala de um problema do qual muitas pessoas sofrem: uma total ausência de compaixão ou dissimulação de que a tem, ausência de culpa pelo que fazem, não guardam receio de serem pegos, pois se sentem muito inteligentes e com grande habilidade para manipular quem está em volta. O artigo nos remete a chamar essas pessoas de monstros, gênios malignos ou coisa que o valha, quando nos damos conta. Mas, para a Organização Mundial da Saúde (OMS), elas têm uma doença, ou melhor, deficiência. O nome mais conhecido é psicopatia, mas também se usam os termos sociopatia e transtorno de personalidade antissocial. O mesmo artigo nos sugere que não nos enganemos, pois eles não são, necessariamente, assassinos, pervertidos, pois podem estar em locais em que trabalhamos, ganhando uma promoção atrás da outra, enquanto puxam o tapete de colegas. Também dá para encontrá-los entre políticos que desviam dinheiro de merenda para suas contas bancárias, entre médicos que deixam pacientes morrer por descaso, entre “amigos”, entre líderes religiosos, que guardam em sua alma, escondido, o preceito do “faça o que eu digo, mas não façam o que eu faço”.
Em nosso meio, veremos médiuns fingindo o que aprenderam, passando como se fossem espíritos; afirmando ver, ouvir o que têm certeza que nada registraram. Conheço alguns, mas se travestem de um ar de evolução que pensam enganar a todos.
Aprendamos a reconhecer nossas limitações e trabalhemos para sermos pessoas melhores, para nós mesmos, não para a cena do mundo. Pois é, com a palavra o sábio Carlos Murion: “Sigamos sendo imperfeitos e lutemos contra o que somos, pelo menos viveremos a verdade de nossas buscas, fazendo-nos sempre almas livres do peso de exibir a fantasia que precisa ser desmontada todo fim do dia”.
JOSE MEDRADO / MÉDIUM, FUNDADOR E PRESIDENTE DA CIDADE DA LUZ
Caberia, perfeitamente, um pensamento do escritor William Shakespeare: “Os homens deviam ser o que parecem ou, pelo menos, não parecerem o que não são.”, pois induzem muitos a achar que são pessoas tão especiais, que a humanidade que habita neles não existe. Interpretam papéis como se estivessem em uma grande ópera bufa. O pior, no entanto, é que muitos acreditam e os acham o máximo, outros se deprimem porque se sentem tão “distantes espiritualmente” desses seres, que não empreendem nenhuma renovação, como proposta espírita. Para quê? Nunca chegarão nem perto do que fulano(a) é.
Li um material recente que nos fala de um problema do qual muitas pessoas sofrem: uma total ausência de compaixão ou dissimulação de que a tem, ausência de culpa pelo que fazem, não guardam receio de serem pegos, pois se sentem muito inteligentes e com grande habilidade para manipular quem está em volta. O artigo nos remete a chamar essas pessoas de monstros, gênios malignos ou coisa que o valha, quando nos damos conta. Mas, para a Organização Mundial da Saúde (OMS), elas têm uma doença, ou melhor, deficiência. O nome mais conhecido é psicopatia, mas também se usam os termos sociopatia e transtorno de personalidade antissocial. O mesmo artigo nos sugere que não nos enganemos, pois eles não são, necessariamente, assassinos, pervertidos, pois podem estar em locais em que trabalhamos, ganhando uma promoção atrás da outra, enquanto puxam o tapete de colegas. Também dá para encontrá-los entre políticos que desviam dinheiro de merenda para suas contas bancárias, entre médicos que deixam pacientes morrer por descaso, entre “amigos”, entre líderes religiosos, que guardam em sua alma, escondido, o preceito do “faça o que eu digo, mas não façam o que eu faço”.
Em nosso meio, veremos médiuns fingindo o que aprenderam, passando como se fossem espíritos; afirmando ver, ouvir o que têm certeza que nada registraram. Conheço alguns, mas se travestem de um ar de evolução que pensam enganar a todos.
Aprendamos a reconhecer nossas limitações e trabalhemos para sermos pessoas melhores, para nós mesmos, não para a cena do mundo. Pois é, com a palavra o sábio Carlos Murion: “Sigamos sendo imperfeitos e lutemos contra o que somos, pelo menos viveremos a verdade de nossas buscas, fazendo-nos sempre almas livres do peso de exibir a fantasia que precisa ser desmontada todo fim do dia”.
JOSE MEDRADO / MÉDIUM, FUNDADOR E PRESIDENTE DA CIDADE DA LUZ
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Maconha pode ser a porta de entrada para outras drogas, afirmam cientistas
O uso ocasional da maconha pode levar os jovens a se viciarem em outras drogas, sugere um novo estudo realizdo pela Universidade New South Wales, na Grã-Bretanha.
Os especialistas disseram que, assim como os usuários frequentes, os jovens que consomem a droga de vez em quando tendem a experimentar outras substâncis ilícitas anos mais tarde.
O levantamento acompanhou durante uma década 2.000 estudantes entre 13 e 14 anos. A professora Louisa Degenhardt, líder do grupo de pesquisa, disse que existe uma forte relação entre o uso da maconha e o vício em outras drogas e ressaltou a influência negativa que a substância exerce na vida dos futuros adultos.
A pesquisa de Degebhardt foi publicada na revista especializada British Journal of Psychology e mostra que adolescentes que ocasionalmente fumam maconha possuem até três vezes mais chances de usarem drogas pesadas quando chegarem aos 20 anos. Os jovens que fazem uso da maconha uma vez por semana possuem 12 vezes mais chances de sofrer com problemas de dependência química na vida adulta.
Os usuários poderão espernear, querer justificar, mas ante uma afirmativa de um usuário e outra da ciência, eu fico com a ciência. Tenho dito.
Os especialistas disseram que, assim como os usuários frequentes, os jovens que consomem a droga de vez em quando tendem a experimentar outras substâncis ilícitas anos mais tarde.
O levantamento acompanhou durante uma década 2.000 estudantes entre 13 e 14 anos. A professora Louisa Degenhardt, líder do grupo de pesquisa, disse que existe uma forte relação entre o uso da maconha e o vício em outras drogas e ressaltou a influência negativa que a substância exerce na vida dos futuros adultos.
A pesquisa de Degebhardt foi publicada na revista especializada British Journal of Psychology e mostra que adolescentes que ocasionalmente fumam maconha possuem até três vezes mais chances de usarem drogas pesadas quando chegarem aos 20 anos. Os jovens que fazem uso da maconha uma vez por semana possuem 12 vezes mais chances de sofrer com problemas de dependência química na vida adulta.
Os usuários poderão espernear, querer justificar, mas ante uma afirmativa de um usuário e outra da ciência, eu fico com a ciência. Tenho dito.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
domingo, 12 de fevereiro de 2012
O que diz frei Carlos sobre catástrofes: "Nada disso significa mudanças de fim de mundo, pois sempre houve por aqui..."
Estava vendo o Globo Repórter sobre transição do mundo, por catástrofes e estas coisas que passaram por lá, e me lembrei que tinha um material do iluminado frei Carlos sobre o tema, vejam o que achei, e o que ele disse, fantástico. A lucidez desse espírito é impressionante:"Tsunamis, terremotos, nada disso significa mudanças de fim de mundo, pois sempre houve por aqui. Falo dessas grandes catástrofes que, em verdade, são “enfermidades” das entranhas deste mundo em que nos encontramos, em função da sua categoria inferior, primária e das ações humanas. E isso não significa transição momentânea, sempre ocorreram tais sinais, lembre-se, só alguns exemplos: peste negra, na Europa, séc XIV, morreram 25 milhões em uma Europa que tinha aproximadamente 75 milhões; na China, no século XVI, um terremoto matou cerca de 900 mil pessoas; na Índia do século XVII, foram mais de 300 mil. Em plena Primeira Guerra, 1918, aconteceu na Europa um surto de gripe, chamado de gripe espanhola, que deve ter matado entre 80 e 100 milhões de pessoas. A fim de se ter uma ideia, o saldo de mortos da guerra foi de cerca de 15 milhões; na Segunda Guerra, cerca de 17 milhões. É preciso que entendamos que Deus é harmonia em grau infinito, como tudo que emana d’Ele. Sendo assim, como imaginar que Ele está encetando uma transição com desequilíbrio, sofrimento, miséria. Vejo como um contra-senso. Essas situações são circunstanciadas ao tipo de mundo em que nos encontramos, que sempre esteve em evolução, sempre. Não é nada novo.".
O que disse frei Carlos Murion sobre "a verdade" (11.02.2012)
Tarde de sábado - 11.02.12
Estava meditando agora no fim da tarde, frei Carlos Murion disse:
Estava meditando agora no fim da tarde, frei Carlos Murion disse:
"Pode-se tentar encobertar a verdade de todas as formas: ajustando interesses, camuflando ações, justificando o injustificável, mas ela sempre dará um jeito de brilhar por entre as mentiras.". Aí, na mesma hora, tirei esta foto para ilustrar.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Medo urbano - Jornal A Tarde (Coluna Opinião)
Ninguém haverá de contestar que vivemos, nos últimos dias, um clima de medo sem precedentes na história de nossa Cidade. Acompanhei com apreensão e lamento cada relato que chegava atribuído aos policiais amotinados, expressões de vandalismo e desordem. Em primeiro momento, realmente, relutei em aceitar que, de fato, eram eles, os militares, em ações de terror, de forma que até fui criticado por ouvintes meus da Metrópole. Talvez a relutância tenha surgido pelo laço afetivo e fraternal que guardo com a Polícia Militar, onde fiz todo o meu ensino fundamental e médio, e voltei, após a faculdade, para ensinar em sua academia. Sei, portanto, de dentro, que o ideal da tropa é de cidadania, respeito e defesa da sociedade. Tenho amigos de infância em cargo de comando de batalhões, o próprio comandante da PM foi meu contemporâneo no CPM, e são pessoas comprometidas com a tropa e a sociedade, mas, o que vimos, infelizmente, põe em xeque o sentido de unanimidade e a indispensável necessidade de o poder público se organizar o quanto antes, para erradicar este tipo de agentes do medo, para o restabelecimento da confiança.
A melhoria salarial, as condições de trabalho também ninguém colocará dúvidas da necessidade de se lutar para tanto, mas sem os recursos com os quais se combate.
Um amigo meu postou no blog Segurança em Foco, de seu irmão, o seguinte depoimento: “Sou, Roberto Brandão, Procurador do Estado. Sou da PM e participei ativamente dos movimentos de 1981 e fui o autor intelectual do movimento de 1991. A greve sempre foi e será um instrumento de pressão para buscar conquistas que os governos não enxergam. A PM, escudo da sociedade (...) sempre foi tratada com desdém pelos governantes que não enxergam o seu importante papel. Mas daí a se assemelharem a marginais, espalhando o terror e praticando ameaças com armas em punho (...).” Naturalmente que ocorreram algumas manifestações contra as suas considerações, fazendo-nos entender que ainda há soldados confiando que estão agindo corretamente. Isso é um problema que remanescerá e precisará de grande atenção do Estado.
José Medrado
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Comentário de Frei Carlos Murion sobre a atual situação de Salvador
Perguntei a Frei Carlos sobre o clima que está em Salvador, e ele, com a sua sabedoria e lucidez, disse:
"Entre duas frentes em confronto, a paz urbana não chegará pela força, mas na busca do bom senso, porém nunca se chegará ao bom senso se um dos lados faz questão de implodir a civilidade. Assim, paz ganha sinonímia em ordem, e esta surge no fazer respeitar o coletivo.".
sábado, 4 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Comentários de Frei Carlos sobre preconceito
“O crente na reencarnação não guarda motivos para ser preconceituoso, nem discriminador, porque ele sabe, e bem sabe, que no ir-e-vir do espírito, o hoje apontador poderá, amanhã, estar no lugar do apontado, e ai sofrerá o mesmo processo que fez sofrer.”
“O valor de cada um nasce da verdade de suas experiências.”
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