A revista Veja desta semana traz uma extensa matéria sobre as melhores e piores cidades do País em situações várias. Chamou-me, no entanto, a atenção o item relacionado ao ensino básico. Infelizmente, duas das nossas Cidades estão entre as cinco piores do Brasil: Vitória da Conquista, em primeiro lugar e Feira de Santana no quarto.
É sabido que o Brasil ainda tem 14,1 milhões de analfabetos entre a população com mais de 15 anos, segundo Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). Esse total de pessoas representa 9,7% da população. Desde 2004, quando o levantamento começou a ser realizado, a queda foi de apenas 1,8 ponto percentual.
Ouvimos que a educação é a solução para todos os problemas de um povo, o que é verdade. No entanto, a mobilização ainda é pífia diante da necessidade.
Conheço bem o processo, pois a Cidade da Luz tem uma escola, a Carlos Murion, onde, em parceria com a prefeitura, atendemos a cerca de 400 alunos. A prefeitura oferece os professores e tudo que municia a sua rede, mas fazemos questão de que a escola seja vista como da Cidade da Luz, pois em todas as salas colocamos aparelhos de ar-condicionado, incrementamos, quando necessário, o lanche, sem falar que oferecemos toda uma estrutura de apoio aos alunos e seus pais com as nossas ações sociais, desde médicos, dentistas, até apoio psicológico. O resultado é uma busca grande da comunidade para que seus filhos estudem nessa escola. Deduz-se, então, que, quando se oferece ensino de qualidade integral, a população corresponde.
Até o momento, temos tido uma boa parceria, ainda que ajustes sempre precisam ser feitos, aqui e ali, para não se descaracterizar um ideal institucional. Tenho sabido que, até o presente momento, o atual Secretário João Bacelar tem tido uma grande sensibilidade para com essas escolas que fazem parte da rede, mas não são necessariamente municipais, ainda que todo o seu corpo pessoal o seja, e pelo município é administrado, como é o caso da Carlos Murion. É uma atitude de comprometimento, pois, se o município que deveria ter musculatura funcional para uma educação integral, e não o tem, que se apóie francamente quem tenha.
José Medrado
Mestre em família pela Ucsal e fundador da Cidade da Luz
É sabido que o Brasil ainda tem 14,1 milhões de analfabetos entre a população com mais de 15 anos, segundo Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). Esse total de pessoas representa 9,7% da população. Desde 2004, quando o levantamento começou a ser realizado, a queda foi de apenas 1,8 ponto percentual.
Ouvimos que a educação é a solução para todos os problemas de um povo, o que é verdade. No entanto, a mobilização ainda é pífia diante da necessidade.
Conheço bem o processo, pois a Cidade da Luz tem uma escola, a Carlos Murion, onde, em parceria com a prefeitura, atendemos a cerca de 400 alunos. A prefeitura oferece os professores e tudo que municia a sua rede, mas fazemos questão de que a escola seja vista como da Cidade da Luz, pois em todas as salas colocamos aparelhos de ar-condicionado, incrementamos, quando necessário, o lanche, sem falar que oferecemos toda uma estrutura de apoio aos alunos e seus pais com as nossas ações sociais, desde médicos, dentistas, até apoio psicológico. O resultado é uma busca grande da comunidade para que seus filhos estudem nessa escola. Deduz-se, então, que, quando se oferece ensino de qualidade integral, a população corresponde.
Até o momento, temos tido uma boa parceria, ainda que ajustes sempre precisam ser feitos, aqui e ali, para não se descaracterizar um ideal institucional. Tenho sabido que, até o presente momento, o atual Secretário João Bacelar tem tido uma grande sensibilidade para com essas escolas que fazem parte da rede, mas não são necessariamente municipais, ainda que todo o seu corpo pessoal o seja, e pelo município é administrado, como é o caso da Carlos Murion. É uma atitude de comprometimento, pois, se o município que deveria ter musculatura funcional para uma educação integral, e não o tem, que se apóie francamente quem tenha.
José Medrado
Mestre em família pela Ucsal e fundador da Cidade da Luz
Um comentário:
Medrado, antes de começar, Diz pra mim, é só eu que entro aqui no seu blog? Só tem comentário meu. Vou distribuir panfletos, mandar e mails em massa...Tipo entre no blog do Medrado e façam seus comentários. rs rs rs!
Como pensar em uma “escola para todos” sem pensar que a mesma se constrói além, é claro, da infraestrutura adequada, também através de um grupo de profissionais não só da educação, mas saúde e pais presentes, não somente em reuniões, mas no incentivo e acompanhamento dos estudos de seus filhos. Eu fico inconformada de como as escolas públicas carecem de profissionais como psicopedagogos e psicólogos para o atendimento de inúmeras crianças e adolescentes. Que todos os problemas de aprendizagem ficam por conta do professores, isso é até desumano, pois um professor nem sempre pode diagnosticar até que ponto certo comportamento interfere na aprendizagem sem um profissional da saúde, ainda me falam de inclusão, sem apoio? Os governantes supõem que todos os problemas de aprendizagem dentro da escola estão atrelados única e exclusivamente a metodologia do professor. É fato, a grande importância. Ter uma boa didática, conseguir infiltrar-se no mundo educando e descobrir como o aluno aprende, como se processa suas idéias, a associação do lúdico com a prática, às vezes penso eu, que é quase um processo “mediúnico”. Ver como seu aluno aprende. Nem sempre é fácil. Mas existem aí inúmeros estudiosos no assunto. Cabe ao professor selecionar e ler. Infelizmente existem alguns “colegas” que precisam mudar e muito, mas tem gente boa neste meio procurando renovação, empenhando-se, mas como disse a professora “não somos redentoras da Pátria.
Estamos diante de uma geração muito diferenciada da nossa, há inúmeros artigos falando sobre o assunto. A sociedade precisa ter este conhecimento, para poder mudar também a forma de como educar nossas crianças. Numa reunião de pais, estava eu, abordando este assunto e uma mãe levantou a mão e disse que tinha tido alguns problemas com sua filha na questão de registrar a lição no caderno. Isso levou anos no processo de escolaridade. Ela resolveu estudar, ler, conhecer pra saber como lidar com sua filha, agora uma adolescente. Perguntei quem de vocês que vê ou percebe problemas de aprendizagem com seu filho(a) e procura estudar pra tentar ajudá-lo ou ajudar-se. Ninguém levantou a mão.
Então vê?!!!! É por aí que tento conscientizar e sensibilizar os pais dos meus alunos. A tarefa de ensinar, "educar" não é só minha, e procuro deixar isso bem clarooooo..., tenho tido bons resultados. Crianças avançando quanto à aprendizagem, pais simpáticos e mais comprometidos, quando acontecem coisas boas, informo ali mesmo na porta da sala, sem formalidades. Dependendo da clientela, precisamos elogiá-los quando tomam atitudes boas. Nem tudo é flores, Mas que graça teria a beleza das mesmas, se eu as contemplasse todos os dias? RS RS RS. (intimamente falando, eu acho que agüentaria... Numa boa! rs rs rs).
A escola do estado o qual trabalho tirou 5,1 no ideb, a do município, 5,4 ( essa última a meu ver poderia ter sido maior, mas não vou me estender) ainda assim, não chegamos a 6.0 que seria a nota aceitável segundo o ideb, “Escola de Qualidade”. Medrado, eu acredito que hoje o problema maior não seja alfabetizar, mas o letramento que é o complemento da alfabetização, vejo como um problema maior, já que ler não é hábito cultural dos brasileiros. E para mudar isso, só eu... “Professora”, fazer o maior teatro durante a leitura de fruição na sala de aula e sugerir ao meu aluno levar 3 a 4 livros por semana para casa, pode aumentar o ideb da escola mais 0,5 ou até 1,0. Mas não vai resolver o problema, é preciso mais.
O site abaixo é interessante, dá pra se ter uma ideia das escolas em relação a município, estado, etc.
http://educarparacrescer.abril.com.br/nota-da-escola/
Um beijo imensamente carinhoso Medrado!
Neide PS
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