Na noite do jantar "À mesa com Guiomar Albanesi, uma amiga próxima de Chico Xavier, o Grupo de Teatro da Polícia Militar da Bahia fez uma belíssima apresentação folclórica na Cidade da Luz.
Assistam a alguns momentos do show e vejam se vocês concordam!!
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Glamour do Crime - Jornal A Tarde (Coluna Opinião)
Uma grande controvérsia surgiu com a morte de Kelly Cyclone e a exposição de sua figura pela mídia de todo segmento. Naturalmente, surgiram os que disseram que existe um nexo causal íntimo entre violência na sociedade com a valorização da notícia criminal, em uma espécie de fomento desencadeador da aprendizagem por repetição. Outros, no entanto, alegam, em justa defesa da liberdade de expressão, que a imprensa não produz os fatos, apenas relata. A verdade, no entanto, que salta às avaliações sócioantropológicas, é que a nossa sociedade, de fato, está sendo corrompida por valores pessoais muito duros e cruéis, ao melhor pensamento de Rousseau: “O ser humano nasce bom, a sociedade o corrompe.”.
Dessa forma, todavia, não podemos descartar que a sociabilização e consequente celeridade da vinculação da informação passaram a ser o sonho de consumo de qualquer editor, gerando, talvez, informação descuidada, que busca atingir as emoções primárias do público e não cultivar a sua racionalidade. Mas, mesmo assim, cabe aos meios de comunicação o quê, senão o oferecer o que a sociedade busca? Fato é que se torna impossível o jornalista se manter neutro, uma vez que nenhuma linguagem é neutra, nem as palavras, nem as imagens, nem os sons, nada – inclusive porque cada um de nós traz o seu conteúdo de conceitos e muitas vezes pré-conceitos diante daquilo que tomamos conhecimento ou buscamos entender.
Não vejo, assim, razoável que a imprensa silencie para não gerar “contaminação” de ação, mas que nos manifestemos em cobranças, exposição do contraditório, ou gerar o princípio de confronto salutar de ideias, aproveitando os espaços oferecidos pelas mídias, de um modo geral, para evidenciar o nosso inconformismo – como muitos aqui fazem no espaço do leitor. Usemos do confronto salutar da reflexão crítica, lembrando que os combates devem ser de posicionamentos, nunca de pessoas.
Em uma sociedade democrática, o que deve preponderar é a forma do convencimento por argumentos, jamais o cerceamento desta ou daquela palavra, a fim de que não se estimulem ações déspotas.
Dessa forma, todavia, não podemos descartar que a sociabilização e consequente celeridade da vinculação da informação passaram a ser o sonho de consumo de qualquer editor, gerando, talvez, informação descuidada, que busca atingir as emoções primárias do público e não cultivar a sua racionalidade. Mas, mesmo assim, cabe aos meios de comunicação o quê, senão o oferecer o que a sociedade busca? Fato é que se torna impossível o jornalista se manter neutro, uma vez que nenhuma linguagem é neutra, nem as palavras, nem as imagens, nem os sons, nada – inclusive porque cada um de nós traz o seu conteúdo de conceitos e muitas vezes pré-conceitos diante daquilo que tomamos conhecimento ou buscamos entender.
Não vejo, assim, razoável que a imprensa silencie para não gerar “contaminação” de ação, mas que nos manifestemos em cobranças, exposição do contraditório, ou gerar o princípio de confronto salutar de ideias, aproveitando os espaços oferecidos pelas mídias, de um modo geral, para evidenciar o nosso inconformismo – como muitos aqui fazem no espaço do leitor. Usemos do confronto salutar da reflexão crítica, lembrando que os combates devem ser de posicionamentos, nunca de pessoas.
Em uma sociedade democrática, o que deve preponderar é a forma do convencimento por argumentos, jamais o cerceamento desta ou daquela palavra, a fim de que não se estimulem ações déspotas.
José Medrado
Mestre em família pela Ucsal e fundador da Cidade da Luz
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Ser humano também é gente - Jornal A Tarde (Coluna Opinião)
A semana passada, vi uma matéria em um desses canais abertos de TV sobre um leão, de nome Ariel, que estava passando por um “grande drama”, pois tinha dificuldade para movimentar as patas traseiras. Pobre bichinho, porém o que me chamou a atenção foi o movimento de solidariedade que esse leão fez em toda a internet; pus o seu nome no pesquisador (leão Ariel) e tinha mais de 1.600.000 páginas, isso mesmo: um milhão e seiscentas mil páginas sobre o leão do Paraná.
As pessoas se voluntariavam para cuidar do leão, centenas de fisioterapeutas, veterinários, gente de toda ordem e lugar. Nada contra se cuidar bem dos animais, mas a própria ONU divulga que a cada três segundos uma criança morre de fome. Vemos, pelo Brasil inteiro, cidades onde os seres humanos vivem em favelas, cujas condições de vida são as mais desumanas possíveis, trabalham nas ruas catando lixo, no local onde moram não existe saneamento básico, nada. As crianças brincam entre montanhas de lixo e animais mortos e não vejo mobilização alguma nesse sistema para melhorar tal situação. A mim pareceu que um leão é muito mais importante do que um ser humano. Esse sistema é tão desigual e mesquinho com a vida real, que as pessoas, penso, perderam a noção do valor das coisas.
O ministro Magri, dos tempos de Collor, fez história ao ser flagrado usando carro oficial para levar sua cadela Orca ao veterinário. Indagado a respeito do mau uso do dinheiro público, Magri disparou com seriedade: “Cachorro também é ser humano”. Reconheçamos, o homem tinha razão, bicho virou gente e, ao que tudo indica, vice-versa.
Parece que o poeta Manuel Bandeira, houvera, em 1947, profetizado tudo isso, quando escreveu O Bicho: “Vi ontem um bicho/ Na imundície do pátio/ Catando comida entre os detritos/. Quando achava alguma coisa,/ Não examinava nem cheirava:/ Engolia com voracidade./ O bicho não era um cão,Não era um gato, / Não era um rato./ O bicho, meu Deus, era um homem”. Tudo normal, pois até os jegues e cavalos estão mais bem defendidos. Ainda vão pedir à polícia montada que invertam as suas posições.
José Medrado
Mestre em família pela Ucsal e fundador da Cidade da Luz
As pessoas se voluntariavam para cuidar do leão, centenas de fisioterapeutas, veterinários, gente de toda ordem e lugar. Nada contra se cuidar bem dos animais, mas a própria ONU divulga que a cada três segundos uma criança morre de fome. Vemos, pelo Brasil inteiro, cidades onde os seres humanos vivem em favelas, cujas condições de vida são as mais desumanas possíveis, trabalham nas ruas catando lixo, no local onde moram não existe saneamento básico, nada. As crianças brincam entre montanhas de lixo e animais mortos e não vejo mobilização alguma nesse sistema para melhorar tal situação. A mim pareceu que um leão é muito mais importante do que um ser humano. Esse sistema é tão desigual e mesquinho com a vida real, que as pessoas, penso, perderam a noção do valor das coisas.
O ministro Magri, dos tempos de Collor, fez história ao ser flagrado usando carro oficial para levar sua cadela Orca ao veterinário. Indagado a respeito do mau uso do dinheiro público, Magri disparou com seriedade: “Cachorro também é ser humano”. Reconheçamos, o homem tinha razão, bicho virou gente e, ao que tudo indica, vice-versa.
Parece que o poeta Manuel Bandeira, houvera, em 1947, profetizado tudo isso, quando escreveu O Bicho: “Vi ontem um bicho/ Na imundície do pátio/ Catando comida entre os detritos/. Quando achava alguma coisa,/ Não examinava nem cheirava:/ Engolia com voracidade./ O bicho não era um cão,Não era um gato, / Não era um rato./ O bicho, meu Deus, era um homem”. Tudo normal, pois até os jegues e cavalos estão mais bem defendidos. Ainda vão pedir à polícia montada que invertam as suas posições.
José Medrado
Mestre em família pela Ucsal e fundador da Cidade da Luz
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Lançamento de Livro Psicografado - José Medrado / Pablo Duran: 12-07-11
Você é nosso convidado!
Lançamento do Livro e Noite de Autógrafos
12 de julho /2011
Cidade da Luz
"Para Melhor Compreender a Vida - Apontamentos de Psicologia"
O livro tem como proposta fazer um paralelo entre as questões psicológicas e espirituais do nosso dia a dia, em uma linguagem simples para o entendimento geral, facultando aos leitores a compreensão dos seus processos de vida nas intrincadas redes de sentimentos e emoções, com o adendo da realidade espiritual. Nessa relação de entendimento dos processos mente humana e suas ressonâncias espirituais, o espírito-autor conduz a sugestões de mudança de padrões, oferecendo-nos, aqui e ali, as ideias de causa e efeito como mote da necessidade de bem avaliarmos e entendermos os nossos momentos interiores, trabalhando-os para não deixarmos a nossa vida emocional mais vulnerável.
O livro tem como proposta fazer um paralelo entre as questões psicológicas e espirituais do nosso dia a dia, em uma linguagem simples para o entendimento geral, facultando aos leitores a compreensão dos seus processos de vida nas intrincadas redes de sentimentos e emoções, com o adendo da realidade espiritual. Nessa relação de entendimento dos processos mente humana e suas ressonâncias espirituais, o espírito-autor conduz a sugestões de mudança de padrões, oferecendo-nos, aqui e ali, as ideias de causa e efeito como mote da necessidade de bem avaliarmos e entendermos os nossos momentos interiores, trabalhando-os para não deixarmos a nossa vida emocional mais vulnerável.
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