O rito católico estará daqui a alguns dias conferindo à Irmã Dulce o credenciamento de beata, em processo que avança para sua santificação, canonização. Não há dúvida alguma de que a nobre freira foi e é o maior ícone religioso que a Bahia já teve em toda a sua história. A sua vida e dedicação à causa dos necessitados é uma inspiração permanente a todos nós que buscamos fazer um pouco aos que passam por dificuldades de toda a natureza.
A grandeza de Irmã Dulce não apenas se traduz na fundação, consolidação e crescimento de sua obra, mas, principalmente, a sua vivência ecumênica, não buscando atender aos que pudessem ser profitentes de sua fé e crença, mas aos necessitados. Irmã Dulce dos pobres não discriminava, não via rótulos, não questionava origem, procedência, ela via com o coração o sofrimento e se debruçava nele por magnanimidade de sua alma.
Tive pessoalmente alguns poucos contatos com a santa, mas em um deles eu perguntei o que ela achava de ter, inclusive, entre os seus colaboradores, espíritas, pois tinha a informação que um dos seus médicos particulares era da minha fé e oferecia a ela, de quando em vez, o passe. De pronto, me disse: “Deus não gosta é dos indiferentes, mas todos que vierem com o coração no amor serão muito bem vindos”. Disse tudo, em palavras de uma verdadeira cristã.
Irmã Dulce viveu para o povo da Bahia, mas agora vive para toda a gente, de todos os cantos e recantos do mundo, bastante, claro, a busca da sintonia em suas orações. Já existem, inclusive, em São Paulo e Goiás, centros espíritas com o nome da freira, em homenagem e, naturalmente, busca de proteção e assistência. Dessa forma, irmã Dulce se torna uma santa de todos, na continuação do seu amor aos mais necessitados de todas as fileiras e concepções de fé.
A determinação, coragem e confiança em Deus e no seu Santo Antônio fazem-na, ao lado do seu profundo amor, um espírito de escol que compreendeu, seguramente, que todos os caminhos, toda fé é importante, mas que “a fé sem as obras é morta”, então a sua obra é a concretização de uma fé operante, dedicada a seguir, na prática, as teorias evangélicas.
Em momento permanente que vemos arroubos de defesa, muitas vezes até desequilibrada, de princípios de fé aqui e alhures, sem que coisa alguma tais “defensores” façam, senão bradar que a sua fé é a verdadeira, a correta, que deve ser imposta... aqui perto, temos irmã Dulce, que nada disso fez, nunca se arvorou a qualquer proselitismo, ou se fez emissária de verdade alguma. Vivia, no entanto, a sua verdade-amor, em todos os instantes de sua vida. Exemplo que não vejo em pessoa alguma, inclusive quando me olho no espelho. Fez-se uma santa para os católicos e um espírito de luz para nós espíritas de forma integral, a nos mediar até as forças superiores da vida.
Agora somos nós a dizer: “Deus lhe pague, irmã Dulce.”
A grandeza de Irmã Dulce não apenas se traduz na fundação, consolidação e crescimento de sua obra, mas, principalmente, a sua vivência ecumênica, não buscando atender aos que pudessem ser profitentes de sua fé e crença, mas aos necessitados. Irmã Dulce dos pobres não discriminava, não via rótulos, não questionava origem, procedência, ela via com o coração o sofrimento e se debruçava nele por magnanimidade de sua alma.
Tive pessoalmente alguns poucos contatos com a santa, mas em um deles eu perguntei o que ela achava de ter, inclusive, entre os seus colaboradores, espíritas, pois tinha a informação que um dos seus médicos particulares era da minha fé e oferecia a ela, de quando em vez, o passe. De pronto, me disse: “Deus não gosta é dos indiferentes, mas todos que vierem com o coração no amor serão muito bem vindos”. Disse tudo, em palavras de uma verdadeira cristã.
Irmã Dulce viveu para o povo da Bahia, mas agora vive para toda a gente, de todos os cantos e recantos do mundo, bastante, claro, a busca da sintonia em suas orações. Já existem, inclusive, em São Paulo e Goiás, centros espíritas com o nome da freira, em homenagem e, naturalmente, busca de proteção e assistência. Dessa forma, irmã Dulce se torna uma santa de todos, na continuação do seu amor aos mais necessitados de todas as fileiras e concepções de fé.
A determinação, coragem e confiança em Deus e no seu Santo Antônio fazem-na, ao lado do seu profundo amor, um espírito de escol que compreendeu, seguramente, que todos os caminhos, toda fé é importante, mas que “a fé sem as obras é morta”, então a sua obra é a concretização de uma fé operante, dedicada a seguir, na prática, as teorias evangélicas.
Em momento permanente que vemos arroubos de defesa, muitas vezes até desequilibrada, de princípios de fé aqui e alhures, sem que coisa alguma tais “defensores” façam, senão bradar que a sua fé é a verdadeira, a correta, que deve ser imposta... aqui perto, temos irmã Dulce, que nada disso fez, nunca se arvorou a qualquer proselitismo, ou se fez emissária de verdade alguma. Vivia, no entanto, a sua verdade-amor, em todos os instantes de sua vida. Exemplo que não vejo em pessoa alguma, inclusive quando me olho no espelho. Fez-se uma santa para os católicos e um espírito de luz para nós espíritas de forma integral, a nos mediar até as forças superiores da vida.
Agora somos nós a dizer: “Deus lhe pague, irmã Dulce.”
JOSÉ MEDRADO/MÉDIUM, FUNDADOR E PRESIDENTE DA CIDADE DA LUZ
Um comentário:
Nossa DOCE IRMÃ DULCE!
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