domingo, 31 de março de 2013

quarta-feira, 27 de março de 2013

Frei Carlos - um pensamento profundo e verdadeiro

“Cada um acredita no que quer e pode, mas os indícios da imortalidade estão por ai; no entanto, é muito difícil um orgulho abrir mão de suas convicções e reconhecer os equívocos do seu suposto saber”.
Carlos Murion

 

Dr. Alexander Eben, passou 15 anos como um neurocirurgião acadêmico em Harvard, mas foi atingido por um ataque quase fatal de meningite bacteriana em 2008, e não tinha atividade cerebral quando ficou em coma por sete dias, em um hospital da Virgínia.
Embora estivesse inconscientee não havia resposta durante esse período, ele agora está descrevendo sua experiência pós-morte que abalou seu ponto de vista científico sobre a consciência humana.
Diz que entrou em um lugar cheio de nuvens e som de cânticos, e foi recebido por uma mulher de olhos azuis bonitos.
Dr. Alexandre descreve sua mudança de paradígma de se concentrar unicamente no científico que compõe p cérebro e desconsiderar o reino espiritual da mente, em um ensaio profundamente reflexivo na revista “Newsweek”, antes do lançamento de seu livro “Prova dos Céus”.


Um homem como este, nerocirugirão por Harvard, que pelo seu saber, expericência clínica diferencia muito bem a fantasia dos processos bioquímicos do cérebro, no contraponto com a realidade do que vivenciou. Não se trata de um ingênuo, é um cientista, de especial saber do cérebro. Tenhamos isso em mente.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Desafios católicos (Jornal A Tarde - Coluna Religião)


Artigo meu que foi publicado hoje em A Tarde, Coluna Religião, no Caderno Populares 

Uma semana antes do início do conclave que guardava a missão - responsabilidade da eleição do líder maior da Igreja católica -, uma associação americana formada por vítimas de abusos sexuais atribuídos a padres pedófilos publicou uma lista contra doze possíveis candidatos a papa e exigiu que a Igreja de Roma levasse a sério a proteção das crianças, pois, segundo essa associação, esses cardeais evitaram apuração das denúncias, quando não foram os próprios agentes.

Inegavelmente, este tem sido o grande problema da Igreja Católica nas últimas décadas, razão pela qual o próximo papa precisará acenar de forma firme que não transigirá com posturas que não podem ser reduzidas a falácias como a dita pelo cardeal escocês O’Brien, que reportou a “atos impróprios”.

 "Queremos dizer aos prelados católicos que deixem de fingir que o pior já passou" sobre o escândalo de pedofilia dentro da igreja, declarou David Clohessy, diretor da Rede de Sobreviventes de Abusados por Padres (Snap, na sigla em inglês). A organização citou uma dúzia de cardeais da Argentina, Austrália, Canadá, EUA, Gana, Honduras, Itália, México e República Tcheca, acusados de proteger os padres pedófilos ou por terem feito declarações defendendo religiosos.

Não guardo dúvida alguma de que a Igreja Católica tem na maioria dos seus pilares homens de bem que, por vocação, buscam a vivência de seus valores sacerdotais, razão pela qual não se pode deixar que frutas estragadas contaminem todo o cesto. O novo Papa precisa dar sinais claros de rigor, disciplina a esses crimes perpetrados contra a infância e juventude, como aceno de que a Igreja no seu todo tem compromisso com a ética e a moral, e não apenas jogos de cena contra o uso, por exemplo, de preservativo, não descriminalização do aborto.

É fato notório que os católicos hoje em dia não guardam, na grande maioria, seguimento aos ditames da Igreja, a crença se estabelece por tradição familiar, formou-se uma espécie de rebeldia religiosa, exatamente por conta do anacronismo, do distanciamento da Igreja de sua população. Seria de grande inspiração se o próximo papa pudesse, sob a inspiração de João XXIII, reeditar um novo concílio, como foi o Vaticano II que começou sob o seu auspício e terminou no de Paulo VI. Foi, inegavelmente, um marco de aproximação da Igreja do seu povo.

Em 1995, o Papa João Paulo II classificou o Concílio Vaticano II como "um momento de reflexão global da Igreja sobre si mesma e sobre as suas relações com o mundo". Ele acrescentou também que essa "reflexão global" impelia a Igreja "a uma fidelidade cada vez maior ao seu Senhor. Mas o impulso vinha também das grandes mudanças do mundo contemporâneo, que, como “sinais dos tempos”, exigiam ser decifradas à luz da Palavra de Deus". Talvez, o tempo atual esteja trazendo as mesmas exigências que o Papa João Paulo II falou da década de 60, quando foi do Concílio Vaticano II. Que assim seja, até como contraponto ao fundamentalismo de algumas religiões neopentecostais.

JOSÉ MEDRADO / MÉDIUM, FUNDADOR E PRESIDENTE DA CIDADE DA LUZ