segunda-feira, 30 de maio de 2011

Momentos da fraternal convivência de Chico Xavier e Guiomar Albanesi

Guiomar Albanesi, dirigente do Centro Espírita Perseverança, em São Paulo, conviveu de perto com o maior médium que o Brasil já teve: Chico Xavier.

No nosso jantar, dia 23, na Cidade da Luz, "A Mesa Com Guiomar Albanesi" ela contará histórias pitorescas da vida do amigo.


O vídeo abaixo mostra alguns momentos da convívência de Guiomar e Chico.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Jantar "À Mesa com Guiomar Albanesi, uma amiga próxima de Chico Xavier" terá show musical com Mariene de Castro

Dia 23 de julho de 2011 (sábado)

Jantar Beneficente na Cidade da Luz com Pintura Mediúnica

Atração Musical: Mariene de Castro

Participe de nosso Jantar e fique sabendo das histórias pitorescas do maior médium que o Brasil já teve, através de nossa convidada Guiomar Albanesi, fundadora e dirigente do Centro Espírita Perseverança, em São Paulo.

Informações e Venda: Cidade da Luz
Tel.: (71) 3363 5538


Não perca!

quarta-feira, 25 de maio de 2011

O POVO NÃO APRENDE - Jornal A Tarde - Coluna Religião

Pois é, ainda que estejamos na segunda década do século XXI, onde as informações estão mais velozes do que nunca, vemos, infelizmente, as pessoas fragilizadas em seus conhecimentos sendo engabeladas por propagandas religiosas falsas, onde, não se entende porque, as pessoas ainda viajam nessas ilusões. Foi assim que um grupo cristão evangélico americano Family Radio comprou dezenas de outdoors nas principais cidades dos Estados Unidos e Canadá para anunciar que o dia do juízo final seria no dia 21 de maio. Dessa forma, Family Radio lançou uma campanha mundial na qual adverte que só os verdadeiros crentes se salvariam.

Em seu site, assim como nas ruas, Family Radio adverte que "O Dia do Juízo Final será o dia 21 de maio de 2011. A Bíblia garante. Faltam 11 dias", lá estava escrito. Segundo o grupo, o presidente da Family Radio, Harold Camping, chegou à conclusão que o fim do mundo seria em 21 de maio de 2011 após estudar a Bíblia e porque é exatamente 7 mil anos depois do episódio que Noé se salva do Dilúvio Universal, segundo o texto religioso.

O que causa espécie em esse tipo de divulgação falaciosa é o número de pessoas que acreditam, e se empenham na divulgação irracional de eventos que a história do mundo tem demonstrado que sempre ocorreram tais “profecias”, mas que aqui estamos, passou o dia 21 de maio e tudo continua como antes: religiões consolando, outras alienando, outras ainda sinceras em suas pregações, mas muitos representantes religiosos continuam perpetrando seus estelionatos de lesa-consciência. Quem não lembra da passagem do século? A expectativa e tolices outras acerca do fim do mundo?
É fato que muitas dessas “profecias” nascem da necessidade de, pelo medo, “fidelizar” determinados seguidores, profitentes às colunas doutrinárias de pregação tão estranhas, que só se percebem entre pessoas que, em sua boa-fé ou ignorância, são empolgadas com a ilusão de arrebatamento ou de privilegio por serem desta ou daquela religião.

Entendo que o respeito que devemos guardar a todas as religiões não implica em deixarmos de refletir, raciocinar sobre os seus preceitos, comportamento de seus líderes mesmo que esta religião seja a nossa, a que abraçamos. Precisamos, entendo, fazer da nossa religião um campo de semeadura do bom-senso e da lógica, a fim de ela não ser corrompida, maculada pelos “seus donos”, que se sentem, muitas vezes, a própria voz de Deus.

É com essa preocupação que os realmente comprometidos com a educação no seu sentido mais amplo não veem razão na adoção do ensino religioso nas escolas. A sensatez nos leva a concluir que cabe à família tal mister, com base em seus princípios de vida, o que não quer dizer que seus filhos se manterão fieis com o passar dos anos.
Infelizmente, ainda vemos a arrogância e a presunção como panos de fundo das argumentações religiosas, em defesa de “verdades” que não conseguem enfrentar nem rapidamente o bom-senso.

JOSÉ MEDRADO/MÉDIUM, FUNDADOR E PRESIDENTE DA CIDADE DA LUZ

segunda-feira, 23 de maio de 2011

HOMENAGEM A IRMÃ DULCE NO PROGRAMA MOSAICO DA TV MUNDO MAIOR

Assista ao trecho do Programa Mosaico, da TV Bahia, onde fazemos referências à Irmã Dulce.
Uma justa homenagem!


sexta-feira, 20 de maio de 2011

PARTICIPE DO NOSSO JANTAR E FIQUE SABENDO DAS HISTÓRIAS PITORESCAS DO MAIOR MÉDIUM QUE O BRASIL JÁ TEVE

Atração Musical: Mariene de Castro

Guiomar Albanesi, que foi amiga particular de Chico Xavier, é fundadora e dirigente do Centro Espírita Perseverança, em São Paulo.
Informações e Venda: Cidade da Luz
Tel.: (71) 3363 5538

quarta-feira, 18 de maio de 2011

À MESA COM GUIOMAR ALBANESI, UMA AMIGA DE CHICO XAVIER


À Mesa com Guiomar Albanesi - uma amiga de Chico Xavier!

Dia 23 de julho de 2011 (sábado)
Jantar Beneficente na Cidade da Luz


Venha saber das histórias pitorescas do maior médium que o Brasil já teve, através da nossa convidada Guiomar Albanesi, fundadora e dirigente do Centro Espírita Perseverança, em São Paulo.

Informações e Venda: Cidade da Luz
Tel.: (71) 3363 5538

EU CASO HOMOSSEXUAIS - Jornal A Tarde - Coluna Opinião

Faz uns dez dias que eu postei no perfil da minha rede social a seguinte consideração: O STF reconheceu a união estável entre pessoas do mesmo sexo, mas não reconheceu o casamento civil entre elas. As religiões têm culpa nisto, pois passam ideias de valores e moral sobre sentimentos humanos, um absurdo. Eu tenho casado pessoas do mesmo sexo, ainda que sem o efeito civil. É lamentável que a cidadania fique submetida a valores de religião, a preconceitos de mentes retrógradas.

Houve centenas de manifestações a respeito, a grande maioria demonstrando um sentimento de cidadania que confesso me surpreendeu, mas por lá também estavam os fanáticos religiosos, com seus valores construídos sobre princípios que só cabem a eles, os que creem desta ou daquela forma.

É muito triste verificar que as religiões ainda tentam se imiscuir em assuntos de caráter meramente cidadão, onde o que deve prevalecer é o interesse da implantação cada vez maior da igualdade das pessoas perante a lei, princípio constitucional tão aviltado em nossa sociedade.

Não se pode conceber que religião alguma guarde o fascismo de impor a sua profissão de fé a uma nação, sob qualquer argumento. Fé não se impõe, cidadania, sim, precisa ser imposta, quando a sociedade ainda não assimilou ideais civilizatórios espontâneos.

Vejo “cristãos” enraivecidos querendo “ganhar no grito”, com ira e desrespeito, os seus princípios equivocados de vivência cristã. Esse Cristo discriminador, perseguidor não é o meu, não O conheço.

Aqui deixo o depoimento de Ednaldo, que deixou publicado no meu facebook, logo para todos: “Não escolhi ser homossexual, quisera eu ter esse poder! A vida nos impôs... e dela quero somente ser feliz e nada mais! Não me ensinaram a ser homossexual... é um instinto animal e biológico, o preconceito certamente foi ensinado!”.
O pior preconceito é o religioso, pois tende a se eternizar, uma vez que o social o tempo se incumbe de supultar, na dinâmica de novos conceitos e valores.

José Medrado
Mestre em família pela Ucsal e fundador da Cidade da Luz

quinta-feira, 12 de maio de 2011

IRMÃ DULCE DE TODOS - Jornal A Tarde - Coluna Religião

O rito católico estará daqui a alguns dias conferindo à Irmã Dulce o credenciamento de beata, em processo que avança para sua santificação, canonização. Não há dúvida alguma de que a nobre freira foi e é o maior ícone religioso que a Bahia já teve em toda a sua história. A sua vida e dedicação à causa dos necessitados é uma inspiração permanente a todos nós que buscamos fazer um pouco aos que passam por dificuldades de toda a natureza.


A grandeza de Irmã Dulce não apenas se traduz na fundação, consolidação e crescimento de sua obra, mas, principalmente, a sua vivência ecumênica, não buscando atender aos que pudessem ser profitentes de sua fé e crença, mas aos necessitados. Irmã Dulce dos pobres não discriminava, não via rótulos, não questionava origem, procedência, ela via com o coração o sofrimento e se debruçava nele por magnanimidade de sua alma.

Tive pessoalmente alguns poucos contatos com a santa, mas em um deles eu perguntei o que ela achava de ter, inclusive, entre os seus colaboradores, espíritas, pois tinha a informação que um dos seus médicos particulares era da minha fé e oferecia a ela, de quando em vez, o passe. De pronto, me disse: “Deus não gosta é dos indiferentes, mas todos que vierem com o coração no amor serão muito bem vindos”. Disse tudo, em palavras de uma verdadeira cristã.

Irmã Dulce viveu para o povo da Bahia, mas agora vive para toda a gente, de todos os cantos e recantos do mundo, bastante, claro, a busca da sintonia em suas orações. Já existem, inclusive, em São Paulo e Goiás, centros espíritas com o nome da freira, em homenagem e, naturalmente, busca de proteção e assistência. Dessa forma, irmã Dulce se torna uma santa de todos, na continuação do seu amor aos mais necessitados de todas as fileiras e concepções de fé.

A determinação, coragem e confiança em Deus e no seu Santo Antônio fazem-na, ao lado do seu profundo amor, um espírito de escol que compreendeu, seguramente, que todos os caminhos, toda fé é importante, mas que “a fé sem as obras é morta”, então a sua obra é a concretização de uma fé operante, dedicada a seguir, na prática, as teorias evangélicas.

Em momento permanente que vemos arroubos de defesa, muitas vezes até desequilibrada, de princípios de fé aqui e alhures, sem que coisa alguma tais “defensores” façam, senão bradar que a sua fé é a verdadeira, a correta, que deve ser imposta... aqui perto, temos irmã Dulce, que nada disso fez, nunca se arvorou a qualquer proselitismo, ou se fez emissária de verdade alguma. Vivia, no entanto, a sua verdade-amor, em todos os instantes de sua vida. Exemplo que não vejo em pessoa alguma, inclusive quando me olho no espelho. Fez-se uma santa para os católicos e um espírito de luz para nós espíritas de forma integral, a nos mediar até as forças superiores da vida.

Agora somos nós a dizer: “Deus lhe pague, irmã Dulce.”

JOSÉ MEDRADO/MÉDIUM, FUNDADOR E PRESIDENTE DA CIDADE DA LUZ

quarta-feira, 4 de maio de 2011

ENSINO RELIGIOSO - Jornal A Tarde - Coluna Opinião


Lá atrás, no final de 2008, permita-me, eu já falava, na rádio Metrópole, do problema que iria gerar a assinatura da concordata (termo próprio do universo simbólico da Igreja Católica, que é um tratado ou acordo firmado entre os governos de dois Estados, o Vaticano e um outro). Incendiou a internet a entrevista da antropóloga Débora Diniz, a Isto É, desta semana. Em uma leitura aligeirada do acordo, nada demais, apenas reafirma que o Estado brasileiro respeita o ensino religioso ministrado nas escolas católicas, em razão de seu entendimento acerca da formação da pessoa. Proposta inclusive presente no artigo 3º da LDB.

Percebe-se, no entanto, no Artigo 11, da Concordata, o Parágrafo 1º - O ensino religioso, católico e de outras confissões religiosas, de matrícula facultativa, constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, em conformidade com a Constituição e as outras leis vigentes, sem qualquer forma de discriminação.

Vamos, leitor, sair do campo das utopias grafadas e ir para a realidade que se dará na ação: alguma criança ficará fora da sala de aula do tal horário facultativo? Fazendo o quê? Os professores guardarão isenção na disseminação de tal formação, por exemplo, um evangélico falará da ação de Olorum, Deus, no Candomblé, criador de tudo? Os professores católicos respeitarão as concepções espíritas, mulçumanas de Deus? Não conhecem.

Acertadíssima, assim, a proposta da Procuradoria-Geral da República para que o ensino religioso nas escolas públicas seja declarado inconstitucional. A verdade é que se privilegia denominações cristãs e agride a liberdade religiosa em relação a judeus, candomblecistas, budistas, muçulmanos, agnósticos e ateus.

A concordata não contempla a liberdade de consciência. Não querer dar religião para os filhos é o direito da família. Isso não os torna menos cidadãos brasileiros. Ser ateu ou agnóstico é um direito de foro íntimo. Poderá ser estigmatizador e criará a cultura de que não é íntegro quem não teve ensino relogioso.

José Medrado
Mestre em família pela Ucsal e fundador da Cidade da Luz