quarta-feira, 29 de maio de 2013

Donos do Brasil - Artigo publicado no jornal A Tarde - Coluna Opinião, em 29.05.13


José Medrado - Mestre em família pela Ucsal e fundador da Cidade da Luz medrado@cidadedaluz.com.br

A frase “Le Brésil n’est pas un pays serieux“ – “O Brasil não é um país sério” – atribuída a Charles de Gaulle, em verdade é de autoria do diplomata brasileiro Carlos Alves de Souza Filho, embaixador do Brasil na França entre 1956 e 1964, genro do presidente Artur Bernardes. O vaticino, em verdade, se estabeleceu como uma espécie de premissa conceitual da nossa Nação, o que, infelizmente, é verdade. 

Aqui fica no comando do País um denunciado por vários crimes; o partido do presidente de uma comissão que envolve defesa de minorias vai ao Supremo Tribunal Federal contra iniciativa que iguala todos os brasileiros perante as leis, no caso a convalidação do casamento homoafetivo; tem-se a cultura de que há leis que pegam, aplicam-se, e outras que não; constrói-se um estádio de futebol em Brasília com mais de R$ 1 bilhão, tendo apenas como detalhe que por lá o futebol é quase inexistente; o caro leitor poderá sair lembrando de dezenas de outras situações. 

É claro, portanto, que o País não é sério, mas agora vem uma incômoda pergunta: E de quem é o Brasil? Por análise em última instância da Constituição, art 1º., parágrafo único, é do povo. Acredite quem quiser, não se esqueça: o país não é sério. Como se não bastassem todos os desmandos dos "compatriotas", ainda somos maltratados, espezinhados pelas holdings internacionais que se apropriam de tudo, telefonia, energia e fazem o que querem, e nós, pobres consumidores, precisaremos sair correndo aqui e ali para não amargar prejuízo algum, já que o Estado é leniente com esses donos dos serviços. É a telefonia celular, fixa... a desrespeitar a todos; por aqui, é a COELBA, ou melhor a Neoenergia, em situação que em qualquer país sério já estariam falidos por multas milionárias, pela constante descontinuação de fornecimento dos seus serviços. Pois é, este é o Brasil.

J. MEDRADO ESCREVE NA QUARTA-FEIRA, QUINZENALMENTE

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Obra mediúnica de Camille Claudel

Obra mediúnica de Camille Claudel que recebi

domingo, 5 de maio de 2013

Palavras de Frei Carlos

"As pessoas nem sempre são o que querem ser, pois há momentos que elas são o que precisam ser."

Então, diante desta situação que você passa agora, talvez até nem dormiu direito, talvez escrevi até para você mesmo (a), vai saber!!! O que, como você precisa ser? Tolerante, paciente, radical, intransigente, vertical, indiferente, incisivo(a), generoso (a)... o quê? Escolha, decida e não se arrependa. É a vida que segue.
 
 


sexta-feira, 3 de maio de 2013

Um pedaço da minha oficina de trabalho

Um pedaço da minha oficina de trabalho. Conclusão de uma obra de Aleijadinho feita nesta madrugada. Penso em buscar uma loja para pôr estes trabalhos mediúnicos, em função de pedidos. Até. A gente se vê. 


O sentido da fé (Artigo publicado no jornal A Tarde - Coluna Religião)

Nestes dias atuais, que vemos a todo instante discussões em todas as mídias e redes sociais acerca do papel da religião, posicionamentos de representantes religiosos de todos os matizes morais e interesses, entendo cabível avaliarmos e refletirmos sobre o papel da fé na vivência pessoal e, também, no sentido mais amplo de sociedade. Fé é uma palavra de origem latina que significa fidelidade traduzida como uma opinião firme de algo que se tem como verdade, sem que haja a necessidade de qualquer prova objetiva, pois se tem a confiança no que se lê ou ouve, sem contestar, colocando o que não se explica como mistérios da fé. Há, no entanto, religiões que se propõem ao convívio com a razão, o que nem sempre é vivenciado pelos seus adeptos. Os problemas em torno da fé surgem quando se ouve qualquer coisa de quem se tem "confiança" e, a partir daí, as suas proposituras, os seus conceitos e/ou as suas justificativas sobre as mais variadas situações de vida, por mais esdrúxulas que sejam, se tornam verdades inalienáveis, passíveis de defesa férrea, sem o crivo do bom-senso ou mesmo de análise.
 
Ora, a fé deve ser a zona psicológica de conforto de quem busca compreender, confortar-se, encontrar força, suporte, alívio. Dessa forma, infere-se que fé é produto pessoal que não pode ser imposto, determinado, mas abraçada por convencimento, conquista. Não posso, dessa forma, querer que todo um país se ajoelhe aos impositivos, parâmetros, conceitos da fé. Não tenho o direito de achar que a minha fé, que em determinado momento serviu à minha visão de vida, se torne em instrumento para todos, dentro do mesmo propósito que a busquei. Pior: não me cabe impor como verdade situações que não dizem nada a um cem números de pessoas.
 
A fé, assim, tem se tornado um instrumento de trânsito da arrogância humana, em uma total falta de conexão entre o sentido da fé-vivência com uma realidade proselitista, xiita, desagregadora, em franco contraponto às propostas que a fé traz em seu sentido de apascentamento, apaziguamento.
 
Entendo, desse modo, que o meu conteúdo de fé cabe a mim, e aos que me buscam querendo checar esse meu sentido de vida religiosa e/ou compartilhar os seus entendimentos com os meus, dando, assim, origem às comunidades. Não consigo entender, por outro lado, uma fé que queira agir na forma de vida de pessoas que sequer têm vontade de se conduzir por esta ou aquela religião. A vida em sociedade deve ser conduzida por leis, normas, estruturas de polis que gerem urbanidade, entendimento, jamais tensão permanente de conflito. Religião, conceitos de religião não devem conduzir a sociedade
 
JOSÉ MEDRADO / MÉDIUM, FUNDADOR E PRESIDENTE DA CIDADE DA LUZ

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Aos que acreditam: 04 momentos de um grande trabalho dos espíritos

Aos que acreditam: Quatro momentos de um grande trabalho dos espíritos - elogio porque não me sinto senão um cinzel nas mãos deles, mesmo, mesmo (no caso Frei Agostinho de Jesus). Encanta-me este efeito de madeira envelhecida que eles fazem. A mim fica uma impressão de uma obra de museu, desgastada. Concluímos agora.