quarta-feira, 25 de julho de 2012

Uma coisa não se pode negar diante da greve dos professores do Estado, há mais de cem dias: a valentia desses subassalariados diante do que fazem, que, em mesmo passando dificuldades de toda natureza, até fome, não se intimidam diante de um governo – aí vem a ironia da roda da vida – que se formou na forja ardente das greves e lutas sindicais. 

Experiência de liderar movimentos grevistas não falta ao governo, razão pela qual apostou no esvaziamento da ação, como, aliás, também faz o governo federal; não funcionou. Tenta voltar a opinião pública contra os grevistas, com peças e mais peças em veículos de comunicação, mas não funcionou – curiosamente, não vi peça alguma do sindicato representante dos professores, por que será? A população se sente prejudicada, claro, são milhares de adolescentes fora das salas de aula, mas pontuando alguma insatisfação aqui e ali, vê-se uma nova mentalidade se formando, onde o raciocínio paira em um trabalho com empenho e consequente recompensa, não adiantando, assim, o estar na sala de aula por estar. Há quem diga também que a greve se tornou em objeto político, mas qual a que não é? Os defensores de ontem, de movimento dessa natureza, sumiram, evidenciando que, realmente, o poder tende a encantar, fascinar, inebriar, então valores se perdem, ou, digamos, são substituídos. 

É fato que também alguns professores podem estar extrapolando em atitudes, mas, seguramente, não se pode chamar nem de minoria, pois são casos pontuais. Com tudo isso, os professores estão fazendo história neste solo azul, vermelho e branco, pois “nunca antes na história” de há muito deste Estado uma categoria firmou seus princípios e ideais tão firmemente que deixou sem ação quem é considerado grande negociador, o Governador da Bahia. 

Alguns reclamam que está havendo desobediência às decisões judiciais; são, no entanto, exemplos que estão sendo seguidos. Dê no que der, certo é que daqui para frente qualquer categoria que vier a deflagrar alguma greve vai se lembrar do que aconteceu neste 2012, com esses valentes e bem ousados professores.

José Medrado
Mestre em família pela Ucsal e fundador da Cidade da Luz

domingo, 22 de julho de 2012

Telas mediúnicas pintadas no Bahia Salvador Hall em 19.97.12

Telas mediúnicas que pintei publicamente no evento da AMAR Sociedade de Estudos Espíritas, dia 19, no Bahia Salvador Hall, entre 5 e 13 minutos cada.

sábado, 14 de julho de 2012

Mais uma tela de Mary Cassatt

Aproveitando o quadro de Mary que eu recebi, e que me passa serenidade, lembro de um pensamento de frei Carlos: «A serenidade não é estado passivo, não. É estado de quem age na certeza do que é justo.» Tenham um final de semana sereno.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Judiciário em xeque - Jornal A Tarde (Coluna Opinião)



O filósofo e escritor francês Montesquieu, já no século XVIII, defendeu a teoria da tripartição dos Poderes do Estado, em o seu livro O Espíritos das Leis. Essa tese, no entanto, remonta Aristóteles, em sua obra Política. A nossa Constituição, chamada de cidadã, de 1988, em seu artigo 2º, dispõe que os Poderes são independentes e harmônicos entre si, tornando tal disposição cláusula pétrea, que proíbe alteração por meio de emendas.

A realidade, todavia, é totalmente diferente, o que deveria ser instrumento de consolidação e respeito a um Estado de direito democrático, termina por ser mais uma forma de ridicularização de um sistema onde o Poder Executivo interfere em tudo, determinando o que deve ou não ser transformado em lei, se o outro Poder deve dar aumento ou não aos seus servidores.

Mas em um país onde um ex-advogado do PT, Dias Toffoli, foi nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal, onde há pouco desempatou um julgamento, em ação onde diversos partidos, inclusive o próprio PT, pediram a liberação dos “contas-sujas” para participarem das próximas eleições; onde, recentemente, também, a presidente Dilma escolheu Luciana Lóssio, que foi advogada na sua campanha eleitoral, para ser um dos sete ministros do Tribunal Superior Eleitoral; onde outro ministro do Supremo, Lewandowski, nomeado por Lula, amigo da família de D. Marisa, precisa receber ofício do presidente da sua Corte para liberar o processo do mensalão, do qual é revisor, ler aqui em A TARDE o que a desembargadora Sara Brito, presidente do Tribunal Regional Eleitoral, disse, em relação ao achaque salarial de sete anos, que nós servidores federais estamos passando, por total desrespeito do Executivo ao Judiciário, é um refrigério para a alma, disse a nobre presidente:

“É um verdadeiro descaso, uma completa falta de respeito. Não se esperava isso de um governo que veio com tanta esperança para o povo brasileiro”.

Pois é, não se escuta tal constatação em qualquer lugar, eu próprio só ouvi algo semelhante na Justiça do Trabalho, que sirvo, com muito orgulho, há 31 anos. 

José Medrado 
Mestre em família pela Ucsal e fundador da Cidade da Luz

domingo, 8 de julho de 2012

Recebi hoje esta tela de Berthe Morisot


Recebi esta tela de Berthe Morisot, que disse ao término:

"Gosto de ver flores na natureza, porque elas nos mostram o que fazem com o esterco que lhes damos. Façamos o mesmo."
Palavras de Frei Carlos: "É interessante, geralmente aos amigos não guardamos maiores interesses sobre suas vidas, mas as dos inimigos queremos saber de tudo, que inversão de reconhecimento." 
 Assim, neste final de semana, procure saber do seu amigo, amiga que não tem notícias faz tempo, ou se estiver doente vá lá visitar. Tenham um final de semana em paz, sem sobressaltos de qualquer natureza. 

quinta-feira, 5 de julho de 2012


A Bahia sempre foi uma grande “exportadora” de palestrantes espíritas para grandes eventos fora, e continua, bem como por aqui mesmo. O que vemos, no entanto, nos tidos como eventos de órgãos federativos é, cada vez mais, a ausência de palestrantes baianos, à exceção de Divaldo, André Peixinho e Marcel Mariano, todos representantes da Federação Espírita do Estado da Bahia. O que será que está acontecendo? Em conversa com alguns amigos, lideranças espíritas estaduais, saiu a hipótese de um possível boicote a estilo, forma de conduzir o Espiritismo por estas plagas azul, vermelha e branca. Discordei, porque isso, pelo que se sabe só é comigo. No entanto, alguns deles disseram, para meu envaidecimento – meu destino, pelo jeito, será o Umbral – que o jeito Medrado de ser está contagiando muita gente. Colocada de lado a minha presunção, nascida por palavras de amigos respeitados, realmente é muito estranho que se gaste tanto com palestrantes vindo de fora, que não se aproveite a prata da casa, tão admirada alhures.

Recentemente, a constatação veio com a programação da Semana Espírita de Vitória da Conquista. Só gente de fora, à exceção dos citados acima. Não falo por mim, pois sou realmente um proscrito já resignado. Falo de uma gente nova que está fazendo estrada por aí. Poderia aqui citar alguns nomes, mas incorreria na falha da memória – já não sou o jovem médium baiano, como era anunciado, ainda que continue bastante jovial, para o desassossego de muitos -, mas já há, sim, muita gente querendo receber o bastão e dar prosseguimento à olimpíada.

Em recente divulgação do IBGE, o Espiritismo cresceu, é fato, mas está longe de se comparar ao crescimento dos evangélicos. Por que será? Achamo-nos a cereja do bolo, a fé raciocinada, que usa a razão e coisas e tais... então, por que não conseguimos sensibilizar as pessoas? Pessoalmente, credito o aumento à rede Globo, em sua necessidade de fazer frente aos pentecostais da sua principal adversária comercial, Rede Record, na divulgação, em suas novelas, de temáticas associadas ao Espiritismo, por sermos a parcela da sociedade não tão afeita ao pentecostalismo. Daí o aumento, por outro lado, também, houve o crescimento do número dos sem religião.

Enquanto houver tanta politicagem nas entranhas do espiritismo, e não se fazer um estudo sério de como melhor atingir as pessoas, continuaremos assim... da forma que tudo está, principalmente sem o jovens chegarem.
   
Infelizmente, ainda insistem algumas lideranças em não querer o novo, morrendo de medo de transformações, mas o fato é que Belchior tinha razão: “Você diz que depois deles, não apareceu mais ninguém. Você pode até dizer que eu estou por fora ou então que eu estou enganado... Mas, é você que ama o passado e que não vê. É você que ama o passado e que não vê que o novo sempre vem...

JOSÉ MEDRADO / MÉDIUM, FUNDADOR E PRESIDENTE DA CIDADE DA LUZ

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Ainda mais outra tela de Mary Cassatt nesta madrugada

Outro Mary Cassatt, quentinho hehehe. Este se chama "Sonho". Apesar de ter estourado o flash, vê-se que é realmente um sonho Ufa! Vou dormir agora. Tenham bons sonhos.

domingo, 1 de julho de 2012

Tela de Mary Cassatt que acabei de receber

Acabei de receber esta pintura de Mary Cassatt. Ela a chamou de "A Espera", dizendo que sempre estamos esperando por algo ou alguém. As cores, o que é retratado, a forma tudo tem sentido com o título. Analise aí. É assim que se aprecia arte: imaginando o que o/a artista quis passar.