sábado, 30 de junho de 2012

Tela de Renoir - flores para vocês

Mas é claro que o Sol vai voltar amanhã...voltou. Que o seu final de semana e feriado sejam alegres, como estas flores de Renoir, que recebi nesta madrugada. De Renoir para vocês, através de mim (rs).

Dez anos de desencarne de Chico Xavier

Chico Xavier no jardim da Fazenda Modelo, em Pedro Leopoldo, MG Foto do acervo de Jhon Harley M. Marques

"Muitos verbalizam conceitos que podem comover. Chico em si é um conceito de vida que sempre comove." (José Medrado)


sexta-feira, 29 de junho de 2012

Outra obra que recebi mediunicamente de Antônio Lisboa, Aleijadinho

Outra obra de Antônio Lisboa, Aleijadinho, que recebi mediunicamente 

Francisco de Assis

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Cada um por si - Jornal A Tarde (Coluna Opinião)

Martin Luther King proclamou: “O que me assusta não são as ações e os gritos das pessoas más, mas a indiferença e o silêncio das pessoas boas.”. Isso em decorrência da banalidade, até jocosidade que vemos por todos os lados, em relação a tudo; há pouco, foi acerca da viagem “oficial” do Prefeito João Henrique e seus novos familiares, com uma “esticadinha” a plagas de diversão. O problema não está na viagem em si, mas na necessidade de se vir prestar contas do dinheiro público gasto, e como foi gasto, até onde foi o “oficial” ou se este se misturou com o particular, no usufruto de turismo.

Dessa forma, a questão, então, foge do banalizado, para uma constatação preocupante: a arbitrariedade que é a desobediência a princípios e normas legais está se tornando questão de somenos importância. Verifica-se, então, que a sociedade saiu de uma crise de valores éticos, sociais, cidadãos e entrou em uma elástica tolerância do absurdo, prenúncio de uma desobediência civil geral, fator de convulsão social incompatível com civilidade, haja vista que vemos em nosso País, principalmente em nossa cidade, cada um fazendo as suas regras de convivência, dentro de seus interesses pessoais, sem qualquer preocupação com outro, no que deveria ser uma vivência de respeito às instituição firmadas, responsáveis pelo zelo da harmonia social.

Apenas um exemplo pessoal: já desviei de dois acessos ao meu ambiente profissional, em Nazaré, subida da Rua do Limoeiro e descida pela Prado Valadares, tendo que fazer voltas maiores, porque, nessas duas ladeiras, carros estacionam de um lado e outro, impedindo a fluidez do trânsito sem que nada seja feito. E assim é com tudo.

Por isso, é preocupante esse silêncio conformista dos bons, que não bradam, não repudiam esses governantes e suas práticas nocivas ao bem comum, apoiando-se no tal “não vai mudar nada”. Realmente, nada mudará se acharmos que não temos responsabilidade em tais descalabros ou se levarmos, pura e simplesmente, na tal esportiva, mas com certeza com um mínimo de engajamento de todos, podemos transformar muito a realidade em que vivemos.

José Medrado Mestre em família pela Ucsal e fundador da Cidade da Luz

quarta-feira, 20 de junho de 2012

O espírito quis - Jornal A Tarde (Coluna Religião)

Sempre passo aos que me ouvem o entendimento do inesquecível mestre Chico Xavier, de que, em termos de comunicação espiritual, principalmente de entes queridos, o telefone só toca de lá – do mundo espiritual – para cá. Aduzia, ainda, que não deveremos jamais nos preocupar, pois quando o espírito quiser e puder, dará sempre um jeito para fazer chegar a sua mensagem aos seus familiares.

Foi assim que aconteceu, quando, neste novo trabalho mediúnico que agrego aos outros, o da escultura, Aleijadinho fez a sua segunda obra e eu apresentei no Centro e no Facebook; a partir daí, o inesperado aconteceu: no e-mail da Cidade da Luz, recebemos a seguinte mensagem – aqui transcrita com autorização dos seus autores, ipsis litteris: “Bom dia, gostaria de poder conversar com Medrado em relação a uma pintura mediúnica publicada no dia de Corpus Christi, feita por Aleijadinho. A imagem é de minha mãe. Eu, minha família e amigos que viram a imagem pelo facebook estamos sem entender... Gostaria de conversar com ele, ver essa pintura de perto e tentar entender. Mainha desencarnou, há 03 meses, por vários motivos de doenças, aos 59 anos. Preciso dessa conversa com Medrado, estamos querendo entender. Porque a imagem à semelhança dela? Ela está sofrendo? Precisamos de ajuda também. Agradecemos eu e meus irmãos. Aguardo contato.”

Verônica comentou que, quando viu a escultura no Face, de imediato, disse para si mesma: “é minha mãe!”. E acrescentou: “Essa expressão de sofrimento lembrou mainha quando entrou em coma". Chamou o filho de 08 anos para mostrar o que era uma escultura mediúnica e, para sua surpresa, ele exclamou: “Quem desenhou minha avó?”

No Face, Verônica compartilhou a escultura com familiares, sem qualquer comentário. Recebeu telefonema de uma cunhada que lhe perguntou porque ia colocar, na sepultura da sua mãe, uma imagem dela com expressão de sofrimento. Imaginou que Verônica havia encomendado a imagem para colocação no Jardim da Saudade, na campa da Sra. Isaura de Santana Reis, sua mãe, falecida a 02 de março de 2012. Após ver a escultura, pessoalmente, na Cidade da Luz, na doutrinária de 12.06.12, Verônica e sua irmã firmaram a certeza de que era, realmente, a mãe delas, D. Isaura, falecida há 03 meses e poucos dias. Familiares outros que as acompanhavam também concordaram.

O detalhe do processo é que, quando menina, Verônica chegou a ir com a mãe à Cidade da Luz, mas nunca mais elas voltaram. Muitos poderão elucubrar o que quiserem; a verdade, no entanto, é que a família se sentiu consolada, confortada, e é isso que importa e D. Isaura mandou a sua mensagem, talvez ainda de muita tristeza e saudade, ou talvez de um pouco de dor remanescente dos seus últimos dias, fazendo com que todos se envolvam no processo de oração e certeza de que a mãe ainda os tem na lembrança e no coração.

Assim, aos que creem continua a ratificação do natural processo da vida, no pós-morte; já aos que não, persistirão as dúvidas até a morte.

JOSÉ MEDRADO / MÉDIUM, FUNDADOR E PRESIDENTE DA CIDADE DA LUZ

sábado, 16 de junho de 2012

Vejam o que os espíritos são capazes de fazer! !

LEIAM, POR FAVOR, ATÉ O FIM E VEJAM O QUE OS ESPÍRITOS SÃO CAPAZES E FAÇAM AS SUAS CONCLUSÕES.


  

Vocês já ouviram eu dizer que não busquem mensagens, pois os espíritos quando quiserem e tiverem condições sempre darão um jeito de comunicarem com os seus entes queridos. Eu já recebi uma psicografia do avô de uma senhora que via a nossa doutrinária pela internet, moradora de Santo Amaro da Purificação e veio como um raio para o Centro, a fim de receber e dar o seu testemunho. Foi extraordinário. Agora vejam vocês, logo abaixo, o que D. Isaura fez. Claro que quem não acredita ou não quer acreditar achará mil justificativas... mas, a família reconheceu e se consolou, para mim foi o que importou. Leiam e tirem a sua conclusão. Interessante é que, lá atrás, esta senhora tinha ido na Cidade da Luz com a sua filha, há muitos anos, a filha ainda era menina. A autora autorizou a divulgação do relato que segue: 

Quando a escultura mediúnica de Aleijadinho por Medrado - “Mãe dolorosa” - foi finalizada, Medrado postou no Facebook. Recebemos, então, um e-mail de Verônica de Santana Reis que dizia: 

 “Bom dia, gostaria de poder conversar com Medrado em relação a uma pintura mediúnica publicada no dia de Corpus Christi, feita por Aleijadinho. A imagem é de minha mãe. Eu, minha família e amigos que viram a imagem pelo facebook estamos sem entender... Gostaria de conversar com ele, ver essa pintura de perto e tentar entender. Mainha desencarnou, há 03 meses, por vários motivos de doenças, aos 59 anos. Preciso dessa conversa com Medrado, estamos querendo entender. Porque a imagem à semelhança dela? Ela está sofrendo? Precisamos de ajuda também. Agradecemos eu e meus irmãos. Aguardo contato.” 

A Cidade da Luz entrou em contato com Verônica, que foi à Instituição, no dia 12 de junho, para assistir à doutrinária e ter um primeiro contato com Medrado. Verônica é de família espírita e somente uma vez, quando criança, foi à Cidade da Luz, acompanhando sua mãe. 

Verônica comentou que, quando viu a escultura no Face, de imediato, disse para si mesma: “é minha mãe!”. E acrescentou: “Essa expressão de sofrimento lembrou mainha quando entrou em coma". Chamou o filho de 08 anos para mostrar o que era uma escultura mediúnica e, para sua surpresa, ele exclamou: “Quem desenhou minha avó?”
No Face, Verônica compartilhou a escultura com familiares, sem qualquer comentário. Recebeu telefonema de uma cunhada que lhe perguntou porque ia colocar, na sepultura da sua mãe, uma imagem dela com expressão de sofrimento. Imaginou que Verônica havia encomendado a imagem para colocação no Jardim da Saudade, na campa da Sra. Isaura de Santana Reis, sua mãe, falecida a 02 de março de 2012.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Direito de ser - Jornal A Tarde (Coluna Opinião)

Foi uma grande polêmica, quando anunciei que estaria recebendo na Cidade da Luz, o campeão de MMA (Mixed Martial Arts), Júnior Cigano, para uma espécie de Talk Show, o que aconteceu no último sábado. Alguns afirmaram que nem esporte deveria ser considerado, pois há, neste sentido, muita violência. Outros, no entanto, não só defendem como esporte, mas chegam a afirmar que ele não é violento, pois suas regras, seus limites são muito bem postos, tornando-se um esporte seguro e regular. 

 Fato é que a prática, o interesse pelo MMA está se tornando, rapidamente, o segundo esporte mais buscado e visto pelo brasileiro, e em relação às contusões e problemas, o Dr. Fábio Costa, ortopedista e especialista em joelhos, pela USP, afirma que como médico do Bahia de 2006 para cá, ele operou mais de 30 cirurgias em função das mais variadas lesões, e na equipe de MMA não foram mais de 5, afirmando, ainda, que muita gente já a pratica por aqui. Independentemente da controvérsia que persistirá por muito tempo, gerando desagrado em uns - algumas vezes com colocações bastante violentas - e acolhimento por outros, quero me fixar na figura do homem Júnior Cigano, não porque ele tem dito que sempre que podia frequentava a Cidade da Luz e que a sua esposa é antiga participante da Casa; realmente não, mas porque quando o entrevistei, até com certo confronto, percebi muito comprometido em ser uma referência para os jovens, como atleta, desportista que mudou a sua vida, deixando para trás, inclusive, o uso de álcool e tendo uma vida conduzida por disciplina e muito treinamento.

Pessoalmente, não consigo ver um esporte onde há possibilidade de pessoas sangrarem, ainda que, como disse Júnior, são cortes que apenas dão forte impacto de imagem. Mas, hoje em dia, não conseguirei deixar de torcer pelo Cigano, por seus conceitos de vida, pela admiração que causa a quem o ouve, por percebê-lo um homem de bem. Além do mais, participa quem se prepara, treina para tanto e se sente fazendo o que aspira como esporte e vê, acompanha, quem quer. Já ao seu filho, caberá você ser referência. 

José Medrado Mestre em família pela Ucsal e fundador da Cidade da Luz

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Escultura de Renoir que recebi


Escultura de Renoir que recebi, chama-se "A Camponesa"

sábado, 9 de junho de 2012

O que me disse frei Carlos sobre as flores

 
Eu falava com frei Carlos sobre a aridez de alguns momentos de nossas vidas, então ele me respondeu com esta reflexão: "Há os que não gostem das flores fora da natureza, mas como nos lembrarmos da sua existência na selva de asfalto e concreto? A esta presença também chamo de esperança.".

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Harmonia das duas esculturas

 

 Observem a harmonia das duas esculturas de Aleijadinho (Antônio Francisco Lisboa), feitas por meu intermédio, postas uma ao lado da outra

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Aleijadinho conclui mais uma obra por meu intermédio


Aleijadinho acaba de concluir esta obra através de mim, chamou-a de "Mãe dolorosa". Faz par com o Cristo. Seguramente, por ele ser católico e hoje ser o dia de Corpus Christis. De fato, deve ser muito doloroso uma mãe ver o corpo do seu filho sem vida. Essa noite que passou, eu psicografava (talvez devesse ser digitopsicografava, pois as imagens vão aparecendo e o espírito vai acionando meu centro nervoso para a escrita) um romance e houve uma cena assim. Chorei ao terminar a cena e não consegui ir adiante no livro. Devo retomar hoje. Vocês gostam dessa modelagem-escultura policromada?

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Convite para trabalhar com "Aleijadinho" na produção mediúnica de escultura

O vídeo abaixo explica como tudo começou

Escultura mediúnica - Jornal A Tarde (Coluna Religião)

Causou grande interesse público o anuncio que fiz, com mostra, de uma nova faceta da mediunidade, que tenho procurado vivenciar com honestidade e sinceridade: a escultura. Em verdade, Antônio Francisco Lisboa (Aleijadinho) chamou de modelagem-escultura policromada com efeito de antiguidade. O trabalho final ficou, de fato, parecendo uma imagem (Cristo doloroso) em madeira desgastada pelo tempo. A minha relação com Aleijadinho remonta ao início do meu trabalho de pintura, em 1988, quando ele integrava o grupo de Renoir, fazendo trabalhos em carvão, retratando sempre figuras sacras. Após mais ou menos um ano de convivência, ele se afastou. Voltou, há cerca de um mês, para me propor esse novo trabalho inédito no mundo. É possível que alguém faça modelagem-escultura, mas não em policromia, como ele veio a propor e fizemos.
Naturalmente, exultei em verdadeira alegria e orgulho, não escamoteando o normal de quem é humano e guarda sentimentos reais, sem procurar camuflá-los ou dissimulá-los que não os possui. A verdadeira proposição é manter o que sentimos, temos sob o nosso controle e comando, não o contrário.
Nestes dias que correm, onde a mediunidade tem sido, por muitos, instrumento de autobeneficiamento, torna-se difícil aspectos inéditos de sua manifestação, por força da falta de compromisso que muitos guardam no exercício do seu processo, quando existe. Vejo com pessimismo o surgimento de novos médiuns de expressão, pois os jovens não estão assumindo, por força do falacioso que encobre a muitos no seu trabalho, em divulgação equivocada do que, de fato, seja um fenômeno mediúnico.
Apresentei o trabalho que fizemos, eu e Aleijadinho, no facebook e na Cidade da Luz, com grande repercussão, apreciação. Claro que não guardo a tolice de querer fazer o convencimento de pessoa alguma, seria uma tonteria, mas já fico feliz em poder trazer expressões de real beleza a apreciação de todos.
A mediunidade traz em seu bojo a proposta de reflexão acerca da vida e da morte, se equivoca quem a vê como instrumento de despertamento da fé. A verdadeira fé nasce da compreensão, do entendimento da vida, do viver e do morrer, jamais da fenomenologia que pode ser mistificada, manipulada.
Mais esta expressão será, claro, colocada para o engrandecimento da espiritualidade e para o auxílio ao próximo, dentro da proposta trazida por Renoir, a mim, de transformar tintas em pães. Razão da minha convicção formada e reafirmada de que médium algum deva viver sem o seu trabalho profissional ou da sua aposentadoria, que deverá ser a fonte do seu comprovado sustento. Esse exemplo nos deu Chico Xavier, referência de mediunidade e do seu exercício para qualquer um.
Assim, agradeço sinceramente à espiritualidade por mais essa prova de confiança e reavivo o meu compromisso de vivenciar uma mediunidade de forma simples, sem aparatos falsos de santificação ou firulas.
JOSÉ MEDRADO / MÉDIUM, FUNDADOR E PRESIDENTE DA CIDADE DA LUZ

Sobre "Aleijadinho" - Antônio Francisco Lisboa

Não sei se vocês sabem, muitos alegam a não existência de Aleijadinho, em razão do que exponho abaixo, outros tantos tem a certeza pelo acróstico deixado. Claro que existiu. Claro que aquele que se dizia Aleijadinho fez este trabalho por meu intermédio, então o que deduzir? Conclua com a leitura.

Antônio Francisco Lisboa, conhecido por Aleijadinho por causa da doença que sofreu e o deformou sem piedade, nasceu dia 29 de Alessandra Agosto de 1730. Izabel, mãe de Aleijadinho deu a luz no bairro do Bom Sucesso, na cidade de Ouro Preto, antiga capital da Província de Minas Gerais. Filho natural de Manuel Francisco Lisboa, arquiteto português, e de Izabel, uma pobre escrava africana: "...nesta Igreja de Nossa Senhora da Conceição com licença minha baptizou o Rdo. Pe. João de Brito a António, fo. de Izabel, escrava de Manoel Francisco da Costa de Bom Sucesso,elhe pôs logo os stos. Oleos edeu odo. seo senhor por forro..." O nome do pai de Aleijadinho aparece, na Certidão, grafado Manoel Francisco da Costa. Historiógrafos, como Rodrigo José Ferreira Bretas (1858), afirmam que são nomes pertencentes à mesma pessoa. Feu de Carvalho, autor do "Ementário da História de Minas" não aceita erros em qualquer documento da época. Argumenta que se o pai do Aleijadinho tivesse da Costa no nome, o Procurador da Câmara jamais consentiria que num contrato ele apenas assinasse parte do seu nome. Afirma que em nenhum documento há uma assinatura com da Costa. Todos estão assinados como Manuel Francisco Lisboa. Por causa deste fato muitos historiógrafos e a Igreja negam a existência do Aleijadinho. Aleijadinho foi invenção do governo Vargas" O pesquisador paulista Dalton Sala acredita que Aleijadinho foi uma invenção do governo Getúlio Vargas. Para Sala, o Mestre é um mito criado para a construção da identidade nacional - um protótipo do brasileiro típico: "mestiço, torturado, doente, angustiado, capaz de superar as deficiências por meio da criatividade". Acróstico prova a existência do Santo-bruxo, tombado. Vejam que prova fantástica: Aleijadinho transcende aos rococós e motivos do barroco mineiro que, carregados de ironia, faz de sua iconografia a enunciação de significados profanos. Não fosse verdadeira essa afirmação fica pelo menos a dúvida uma vez que o padre Júlio Engrácia, administrador do Santuário de Congonhas do Campo, no começo do século XX, tentou eliminar as obras de Aleijadinho. Contra aqueles que negaram ou ainda negam a sua existência o Mestre Lisboa montou um acróstico. As iniciais dos Profetas Abdias, Baruc, Ezequiel, Jonas, Jeremias, Amós, Daniel, Joel, Nahum, Habacuc, Oséias e Isaías montam o nome como era conhecido: Aleijadinho. Bastariam 11 letras. O Mestre além de utilizar as iniciais de Jonas e Joel (o jota tônico tem som de "i"), usa o "i" de Isaías, para homenagear sua mãe, escrava Izabel, de propriedade de seu pai, Manoel Francisco Lisboa. Ao todo são 12 Profetas: 4 Maiores, 7 Menores e 1 Escriba, Baruc (Berk-yah) que quer dizer Louvado, pois não há Profeta com a inicial L. Aleijadinho estava além da alegoria, do telúrico, e já passeava pelo Mundo da Criação 200 anos da ciência ter chegado perto da interpretação do Universo. Nesta audácia, transgride com o seu cinzel. Deixa impresso na arte os momentos e estados da Alma que morria em vida. Conseguir ver e refletir sobre as mensagens deixadas pelo Mestre é uma conquista sem limites da capacidade criadora que transcende à compreensão dos homens de razão. Só entenderá as mensagens aquele que possuir Alma.

domingo, 3 de junho de 2012

Tela de Mary Cassatt sorteada em doutrinária dominical


Tela de Mary Cassatt e ganhadora do sorteio realizado durante a manhã da Feijoada Junina (03.06.2012)

sábado, 2 de junho de 2012

Aleijadinho produz escultura por meu intermédio


"Estou super feliz, pois os espíritos deram mais um passo adiante no trabalho mediúnico comigo. Aleijadinho (Antônio Francisco Lisboa) fez esta obra que ele denominou a técnica como modelagem-escultura policromada, com efeito de antiquidade. Não há notícia de médium algum que faça esse trabalho no mundo; pode até haver modelagem-escultura, mas não policromada, com esta pintura. Eu pus um antes e outro depois da pintura feita. Tudo feito por Aleijadinho. Não parece realmente uma obra muito antiga? Coloquei acima uma imagem de uma obra dele em vida para vocês compararem. Está parecida? É a primeira que fizemos, com o tempo ficará melhor. Ele deu o nome da obra: “Cristo doloroso”, dizendo-me que o Cristo dele ainda se encontra assim, em seu coração. Disse-me, ainda, que ele não teve lepra, e sim porfíria (nunca ouvi falar desta doença)."

"Algumas pessoas, após terem visto a escultura, me perguntaram como foi o processo? Em verdade, lá atrás quando iniciei a pintura mediúnica, Aleijadinho – ele não gosta de ser chamado assim, mas disse que já acostumou – também fazia parte da equipe, ele desenhava obras sacras em carvão. Sumiu algum tempo depois; então, recentemente me reapareceu, afirmando que queria tentar comigo a modelagem-escultura, em argila, pois ele fazia o modelo de suas obras em madeira, primeiramente na argila. Como de costume, eu disse que não seria fácil, pois, igualmente, à pintura, na época, eu não sabia nada disso. Nunca vi ninguém fazendo, nunca assisti à aula alguma...enfim, nada. Ele então me passou o material que eu deveria comprar. Primeiramente, me deu uma aula, digamos, teórica, do que iria tentar fazer. Semelhante à pintura em ateliê, coloquei todo o material à disposição, e assim foi. Ele inicialmente modela, mas depois ele vai esculpindo a argila, já com consistência mais encorpada. O trabalho em si é rápido, cerca de uma hora, mas a secagem é muito lenta. Só quando está absolutamente seca que ele pinta, gerando esse aspecto de madeira antiga. Seria bom a queima, mas ainda não sei onde se faz isto aqui em Salvador. A queima dá mais dureza à imagem. Renoir, Gauguin e Modigliani já disseram que também farão trabalho nesta área comigo. É isso. Não quero que ninguém acredite, mas se alguém tiver alguma outra teoria, explicação me diga aí (rs), pois digo aqui em alto e bom som NUNCA NINGUÉM SOUBE, OU ME VIU EM QUALQUER CURSO, ESTUDANDO , LIGADO A ESTA ARTE MEDIÚNICA QUE FAÇO. Outra coisa: NUNCA MÉDIUM ALGUM FEZ ISTO, DESTA FORMA. Então, como explicar? Dormi obtuso e acordei escultor? Hehehe. Aos artistas não fiquem enciumados (rs), não sou concorrente. Tudo isso é para a glória da espiritualidade, e para a Cidade da Luz. Tenho dito hehehe"